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terça-feira, 20 de novembro de 2012

CPI PEDE INVESTIGAÇÃO CONTRA ROBERTO GURGEL


“Apuraram-se fortes indícios de desvios de responsabilidades constitucional, legal e funcional praticados pelo sr. Roberto Gurgel”, diz o texto assinado pelo deputado Odair Cunha; até mesmo o ex-senador Demóstenes Torres, alvo da investigação, já havia acusado o procurador-geral da República de prevaricação; um dia da caça, outro do caçador


no Brasil 247 
O relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG) sobre a CPI do caso Cachoeira pede a abertura de procedimento criminal contra procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Isso porque, durante dois anos, ele engavetou as investigações da Operação Monte Carlo, que atingiriam o ex-senador Demóstenes Torres, o que permitiu que a quadrilha do bicheiro continuasse operando.
Apontado como membro da organização criminosa, o próprio ex-senador Demóstenes acusou o procurador-geral de prevaricar no seu caso (leia mais aqui).
No caso de Gurgel, a CPI propõe que a investigação seja aberta pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
Leia trecho de reportagem do portal G1 que menciona (no pé) o pedido de investigação contra o procurador que foi também o responsável pela denúncia da Ação Penal 470:
O relatório da CPI também analisa a atuação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no caso da operação Vegas, da Polícia Federal. Em 2009, a Vegas levantou os primeiros indícios do envolvimento de Cachoeira com políticos e empresários.
De acordo com o relatório, Gurgel suspendeu a investigação sem justificativa, possibilitando que a quadrilha continuasse atuando. "Apuraram-se fortes indícios de desvios de responsabilidades constitucional, legal e funcional praticados pelo sr. Roberto Gurgel", diz o texto.
O relator pede que o Conselho Nacional do Ministério Público investigue a conduta do procurador.
Nesta terça, Roberto Gurgel não quis se manifestar sobre o assunto. Em maio, ele explicou à CPI que não deu encaminhamento às denúncias da Operação Vegas porque, à época, detectou apenas desvios no campo ético, insuficientes para a abertura de ação penal no Supremo Tribunal Federal.

Comentário: Não custa (re)lembrar que o douto PGR Roberto Gurgel aplicou um "golpe a paraguaia" no Conselho Nacional do Ministério Público, mudando a sua composição, aumentando o numero de representantes do MPF (atuam todos sob a sua batuta) e garantindo o controle sobre as ações do órgão.Daí vem a CPI e pede que o CNMP investigue o Roberto "Amigo do Jereissatti" Gurgel.Tiro na água. 

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