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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

COMO UNIVERSALIZAR A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM ÁREAS REMOTAS OU DESASSISTIDAS?


por Heider Pinto, diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde

O Blog Saúde com Dilma convida a todos a contribuir com o debate proposto por Heider Pinto nesta postagem, cujo texto é um convite à todas e todos que queiram ajudar a pensar estratégias para enfrentar o enorme desafio aí colocado.
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Ofertar acesso universal e com qualidade ao SUS passa também por contarmos, no mínimo, com equipes de saúde empenhadas em garantir a atenção primária aos milhares de cidadãos que residem em centenas de municípios que hoje sofrem com o que poderíamos chamar de “insegurança assistencial”, em analogia ao conceito de insegurança alimentar.
Não reduzindo de maneira alguma a equipe ao médico, mas reconhecendo de um lado que este profissional também é importante para os cuidados da atenção primária e, de outro, que é na distribuição espacial do mesmo que temos os maiores problemas, salta aos olhos dados de estudos nacionais que dizem que em aproximadamente 400 municípios brasileiros não há nenhum médico residente e que em ¼ dos municípios a quantidade de médicos por habitante é de 1 para 3mil.
Esta situação traz uma grave iniqüidade para o SUS uma vez que são os municípios mais pobres, de mais difícil acesso, menores e com os piores índices de desenvolvimento social e econômico que não conseguem atrais e/ou fixar as equipes de saúde.
O tema para debate com o qual provoco esta grande comunidade que dialoga através do “Saúde com Dilma” é este: Estratégias para Universalização do Acesso em áreas remotas ou desassistidas (falando tanto de regiões que envolvem diversos municípios até territórios dentro de um mesmo município)

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