por Milton Temer
Eduardo Cunha, garantindo o discurso - que nada tem a ver com relatório técnico e jurídico - pró impeachment do meliante Jovair Arantes, é o retrato sem retoques no nível de degradação política a que chegou a Câmara dos Deputados.
É produto não só do voto alienado do senso comum imbecilizado, que leva ao Congresso, em sua maioria, despachantes vis do grande capital que determina seus votos.
Disso sabia Lula. Disso, sabia Dilma.
E aí há que relembrar a responsabilidade significativa do pacto de conciliação com a direita mais reacionária, em busca do apoio a um programa de governo moderado, conservador nos postos estruturais que permaneceram intocados, por opção de Luis Inácio Lula da Silva.
O acordo tácito de Lula com os grandes banqueiros, empreiteiros e latifundiários do grande negócio, durante seus dois mandatos sua covardia diante da mídia mais reacionária, as quais garantiu serem cevadas por pantagruélicas verbas publicitárias do governo e das empresas estatais.
Não ousou implementar a necessária regulamentação dos meios de comunicarão que operassem por concessão de direito público - redes de rádio e TV.
Não ousou implementar as hoje inadiáveis reformas política, tributária e agrária, indispensáveis não para instalação de um regime socialista, mas para concluir a implantação de um modelo capitalista burguês. Lula nos manteve no modelo pré-capitalista que atro própria burguesia nacional pretende manter dentro da dependência consciente prefere manter com o grande capital internacional, com as grandes potências capitalistas, a gerir um projeto próprio de desenvolvimento nacional.
A despeito de tudo, não se lhes pode permitir avanço na que ação golpista que perpetuam. Há que ocupar as ruas, a despeito do resultado da votação, para dizer NÃO AO GOLPE! NÃO AO IMPEACHMENT!!
LUTA QUE SEGUE!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário