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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Reinaldo Bessa GP

O peru azedou 1
O presente de Natal que o deputado estadual Ney Leprevost (PP) mais queria era emplacar um nome no novo secretariado de Beto Richa. Mas ele não virá. E quem prometeu o presente não foi Papai Noel, mas o próprio prefeito, segundo Leprevost, ainda na campanha à reeleição. De acordo com o deputado eleito por Curitiba e um dos principais cabos eleitorais do tucano, Beto teria se comprometido a nomear um entre três nomes indicados por ele para uma das pastas, que seria escolhida pelo próprio prefeito.
O peru azedou 2
Leprevost tem um apadrinhado no primeiro escalão municipal, o advogado Domingos Caporrino Neto, que cederá lugar para o ex-vereador Manassés Oliveira na Secretaria de Assuntos Metropolitanos. O jovem deputado pepista diz com todas as letras que o não--cumprimento do acordo deve-se à influência que o prefeito teria recebido do ex-chefe de gabinete da prefeitura, Ezequias Moreira, afastado do cargo após a denúncia de que sua sogra era funcionária fantasma da Assembléia Legislativa.
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Mas nada que o espírito cristão do parlamentar não possa superar. Ele diz que isso não afeta sua relação pessoal com Beto Richa e que continua torcendo para que ele faça um bom segundo mandato.
O peru azedou 3
O secretário de Comunicação Social, Deonilson Roldo, que vai acumular a chefia de gabinete da nova equipe, nega que Ney Leprevost tenha sido preterido e que Ezequias tenha tido qualquer participação na escolha de algum nome. Disse, inclusive, que o deputado foi convidado para assumir a Secretaria de Esporte e Lazer, mas declinou do convite. Roldo também disse que o secretário Antidrogas, Fernando Francischini, que continuará no cargo, tem o aval de Leprevost.

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