O Ministério da Saúde divulgou uma lista com 71 plantas medicinais que poderão ser usadas como medicamentos fitoterápicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia é que a relação sirva de base para uma ampliação do número de fitoterápicos que atualmente são financiados com verba federal. Atualmente, só dois, feitos à base de guaco (para tosse) e espinheira-santa (para úlcera e gastrite), são bancados pela pasta. A previsão é chegar a oito até o fim do ano. De acordo com o governo, a relação inclui plantas nativas que já são tradicionalmente usadas pela população com fins terapêuticos.
Foram selecionadas plantas com potencial para serem usadas no combate a inflamações, hipertensão, infecções na garganta, úlceras, aftas, vermes, diarreia, osteoporose, sintomas da menopausa e do diabetes, entre outros problemas de saúde.
Entre elas, estão produtos como babosa, usada no combate à caspa e à calvície, camomila (dermatites), alho (anti-inflamatório), caju (cicatrizante), abacaxi (secreções), carqueja (problemas estomacais), pitanga (diarreia) e soja (sintomas da menopausa e da osteoporose).
Entre os aspectos que têm de estar definidos antes da inclusão dos produtos na lista de compras do ministério está o estabelecimento dos parâmetros de toxicidade, já que, como qualquer produto alopático, os fitoterápicos também apresentam efeitos colaterais.
Comprovada a eficácia e a segurança das substâncias, o governo poderá bancar medicamentos produzidos na indústria ou plantas in natura para serem distribuídas pelas secretarias de Saúde.
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