A Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está ajudando técnicos da prefeitura no mapeamento da cidade e na definição de onde serão montadas as bases das equipes do Programa Saúde da Família. Hoje em dia a cobertura do PSF no Rio atende a apenas 3,3% da população, o menor porcentual do País. Um dos entraves à ampliação do plano, alegada pela gestão anterior do prefeito Cesar Maia, era a de que as equipes não conseguiam entrar nas favelas. Por isso, a prefeitura estuda o estabelecimento de bases do PSF junto às estações ferroviárias.
Além de anunciar a intenção de remodelar o sistema atual de saúde do município, considerado um dos mais precários do País, Paes anunciou nesta sexta-feira um programa emergencial para reestruturar as principais emergências. Por intermédio da Fundação Oswaldo Cruz serão contratados 370 médicos para trabalharem nas emergências dos quatro grandes hospitais do Rio: Miguel Couto, Souza Aguiar, Lourenço Jorge e Salgado Filho. O programa, que custará R$ 36 milhões divididos entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura do Rio, faz parte de um plano de reestruturação de toda rede hospitalar da cidade, considerada uma das piores do País.
Médicos de 12 especialidades serão contratados até o dia 29 de abril, quando acaba o contrato com as cooperativas. Eles terão, segundo o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, aumento de 100% em relação ao salário que recebem, além de todos os benefícios previstos na CLT. Os cooperativados podem concorrer às vagas.(AE)
http://www.conjur.com.br/2009-mar-07/consumidor-preparar-portabilidade-planos-saude
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