Presidente afirma que opositores criaram um 'bicho-papão' sobre o plano do governo.
no Estadão
- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que os críticos do plano de reforma no sistema de saúde do país "assustam" a população.
Em um discurso em Portsmouth, no Estado de New Hampshire, o presidente disse que os opositores criaram um "bicho-papão que não é real".
A aprovação do projeto de lei que prevê as reformas no sistema de saúde é considerada uma prioridade do governo de Barack Obama para 2009.
Apesar disso, os críticos afirmam que o plano apresentado por Obama, que prevê a cobertura de saúde para 47 milhões de americanos que atualmente não contam com nenhum tipo de proteção nessa área, é um caminho para um aumento dos impostos.
Obama, no entanto, defende a proposta. Durante a reunião desta terça-feira, ele afirmou que "não é um grande gastador" e que não assinaria um projeto de lei na área de saúde que pudesse aumentar o déficit do país.
Consenso
Cerca de 47 milhões de americanos não possuem plano ou seguro de saúde e o aumento dos custos com saúde contribui de maneira significativa para o déficit orçamentário do país.
Mas h á uma falta de consenso sobre como o sistema de saúde deve ser reformado.
A Câmara supostamente chegou a um acordo sobre o projeto pelo qual seria obrigatório a todos os americanos adquirir um plano de saúde e prevê subsídios para os mais pobres que seriam pagos por um imposto cobrado para famílias que ganham mais do que US$350 mil por ano.
A proposta da Câmara também ofereceria aos americanos sem cobertura de saúde a chance de participar de uma espécie de plano oferecido pelo governo.
Mas as negociações sofreram um entrave no Senado. Alguns senadores expressaram oposição aos planos de cobrança de impostos e à criação de um plano público de saúde.
As duas casas precisam chegar a um consenso sobre a proposta antes que as reformas possam virar lei.
Obama havia pedido para que a Câmara e o Senado chegassem a um acordo final sobre as propostas antes do recesso de agosto, mas o prazo não foi cumprido.
Durante o recesso, os democratas realizaram diversos encontros como o desta terça-feira em Portsmouth, que foram alvo de críticas pelos opositores da reforma.
A oposição tem feito demonstrações contra a proposta de Obama, gritando frases contra o plano e criticando aqueles que apoiam a reforma.
Segundo o correspondente da BBC em Washignton Jonathan Beale, as manifestações do lado de fora da reunião em New Hampshire mostram que o país ainda está profundamente dividido sobre a questão.
Em um discurso em Portsmouth, no Estado de New Hampshire, o presidente disse que os opositores criaram um "bicho-papão que não é real".
A aprovação do projeto de lei que prevê as reformas no sistema de saúde é considerada uma prioridade do governo de Barack Obama para 2009.
Apesar disso, os críticos afirmam que o plano apresentado por Obama, que prevê a cobertura de saúde para 47 milhões de americanos que atualmente não contam com nenhum tipo de proteção nessa área, é um caminho para um aumento dos impostos.
Obama, no entanto, defende a proposta. Durante a reunião desta terça-feira, ele afirmou que "não é um grande gastador" e que não assinaria um projeto de lei na área de saúde que pudesse aumentar o déficit do país.
Consenso
Cerca de 47 milhões de americanos não possuem plano ou seguro de saúde e o aumento dos custos com saúde contribui de maneira significativa para o déficit orçamentário do país.
Mas h á uma falta de consenso sobre como o sistema de saúde deve ser reformado.
A Câmara supostamente chegou a um acordo sobre o projeto pelo qual seria obrigatório a todos os americanos adquirir um plano de saúde e prevê subsídios para os mais pobres que seriam pagos por um imposto cobrado para famílias que ganham mais do que US$350 mil por ano.
A proposta da Câmara também ofereceria aos americanos sem cobertura de saúde a chance de participar de uma espécie de plano oferecido pelo governo.
Mas as negociações sofreram um entrave no Senado. Alguns senadores expressaram oposição aos planos de cobrança de impostos e à criação de um plano público de saúde.
As duas casas precisam chegar a um consenso sobre a proposta antes que as reformas possam virar lei.
Obama havia pedido para que a Câmara e o Senado chegassem a um acordo final sobre as propostas antes do recesso de agosto, mas o prazo não foi cumprido.
Durante o recesso, os democratas realizaram diversos encontros como o desta terça-feira em Portsmouth, que foram alvo de críticas pelos opositores da reforma.
A oposição tem feito demonstrações contra a proposta de Obama, gritando frases contra o plano e criticando aqueles que apoiam a reforma.
Segundo o correspondente da BBC em Washignton Jonathan Beale, as manifestações do lado de fora da reunião em New Hampshire mostram que o país ainda está profundamente dividido sobre a questão.
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