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domingo, 30 de agosto de 2009

Os números da “rebelião” da Receita

Por Cabocla no blog do Nassif

Mouro, tá no blog do PML o que a Folha devia ter feito:

http://colunas.epoca.globo.com/paulomoreiraleite/

2% de cargos de confiança da Receita pediram demissão

O blogue apurou os números reais de quem pediu demissão na Receita. A rebelião dos aliados da antiga Secretaria, Lina Vieira, produziu um bom estrago e ocupou as manchetes da semana mas os dados da última sexta-feira mostram uma situação menos dramática do que parecia. Foram contabilizadas 25 demissões, sobre um total de 1300 cargos comissionados no país inteiro. Colocando em perspectiva, constata-se que os demissionários chegam a 2% dos cargos de confiança. Em São Paulo, um dos grandes focos de descontentamento, as demissões chegaram a 3% de um total de 300 cargos de confiança.

O mapa é assim:

I – ÓRGÃOS CENTRAIS – 06 DEMISSÕES
II – 10 REGIÕES FISCAIS – 19 DEMISSÕES
1ª. REGIÃO – SEM DEMISSÕES
2ª. REGIÃO - SEM DEMISSÕES
3ª. REGIÃO - SEM DEMISSÕES
4ª. REGIÃO – 01 DEMISSÃO
5ª. REGIÃO - SEM DEMISSÕES
6ª. REGIÃO – 3 DEMISSÕES
7ª. REGIÃO - SEM DEMISSÕES
8ª. REGIÃO – 09 DEMISSÕES CONFIRMADAS, INCLUINDO O SUPERINTENDENTE. Essa região, de São Paulo, chegou a anunciar 24 pedidos de demissão. Com a chegada do novo Superintendente a situação reverteu e os números ficaram os seguintes: 08 desistiram; 08 estão em dúvida; 08 confirmaram as demissões.
9ª. REGIÃO - SEM DEMISSÕES
10ª. REGIÃO – 6 DEMISSÕES
TOTAL NO BRASIL: 25 DEMISSÕES

É fácil entender a relevância destes dados. Quando Otacílio Cartaxo foi confirmado como novo Secretário da Receita, os aliados de Lina Vieira iniciaram uma rebelião que parecia capaz de inviabilizar o funcionamento da instituição pela falta de quadros dirigentes e lideranças. Os números mostram que a situação não é bem assim. Ninguém deve comemorar quando dirigentes de um órgão tão essencial ao funcionamento do Estado decidem pedir o boné. Isto é — sempre — um sinal da existência de problemas num serviço que é considerado uma das ilhas de excelência do Estado brasileiro. Mas é bom entender o tamanho do problema.

Por João maria Fernandes

Nassif, o pior é o assassinato da notícia nela própria:

“Eliane Cantanhêde: Demissão coletiva abre crise sem precedentes na Receita

da Folha Online - 26/08/2009.

Nesta semana, já foram exoneradas ao menos 12 pessoas da alta cúpula da Receita Federal ligadas à ex-secretária Lina Vieira, que deixou o controle do fisco no mês passado e acusou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de ter interferido na gestão do órgão.

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