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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Objetivo é influenciar na escolha da tecnologia para a nova usina e defender população do Caximba

no boletim da Professora Josete

“A população do Caximba não pode pagar por isso; temos que buscar medidas que realmente solucionem o problema e não o protelem”. Foi assim que a líder do PT na Câmara Municipal de Curitiba, vereadora Professora Josete, resumiu o que pensa sobre a novela que se tornou a questão da destinação do lixo de Curitiba e Região Metropolitana. A licitação para escolher a empresa ou consórcio que vai gerenciar e tratar os resíduos sólidos sofre vários questionamentos na Justiça e está mais do que atrasada. Enquanto isso, a Prefeitura propõe que a vida útil do Aterro seja prorrogada até dezembro de 2010.

Há, ainda, uma série de outros impasses, como a escolha do terreno onde vai ser instalada a nova usina. Três áreas foram indicadas pelo Instituto Ambiental do Paraná: uma em Mandirituba; outra em Fazenda Rio Grande e a terceira no bairro Caximba, possibilidade que preocupa os moradores da região, que já convivem com os problemas gerados pelo Aterro há anos.

Vereadores

No mês de agosto, por iniciativa dos vereadores da oposição, diversos parlamentares foram ao Caximba. O secretário Municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, participou da visita e deu explicações sobre a proposta de prorrogar, mais uma vez, a vida útil do Aterro. “A visita foi o nosso primeiro passo e serviu para fazermos alguns questionamentos sobre a proposta da Prefeitura”, conta a líder do PT na Câmara Municipal, vereadora Professora Josete.

Na visão do mandato, há por parte do Poder Público uma grande demora não só na licitação, mas também em dialogar soluções conjuntas com os municípios da Região Metropolitana. Uma Comissão Especial, composta por vereadores de diversos partidos, foi criada na Câmara para acompanhar toda essa discussão.

“A iniciativa foi uma resposta do Executivo às nossas críticas, porque até então esse debate não acontecia nesse espaço”, diz Josete. Ela explica que a oposição pretende participar ativamente dos trabalhos, para que a comissão cumpra o seu papel: “Vamos acompanhar o debate sobre a tecnologia a ser empregada, porque há ainda muitas dúvidas sobre isso; precisamos nos aprofundar nessas questões, até porque, aparentemente, não houve essa preocupação por parte de Curitiba”.

Como o debate tende a se arrastar por muito tempo, os vereadores da oposição estão atentos para que a tecnologia escolhida seja adequada e para que a população do Caximba não fique jogada ao léu, esperando por uma solução que nunca chega.

“O desafio é debater de forma rápida quais são os melhores procedimentos e tentar influenciar nas definições do Consórcio Intermunicipal para a Gestão de Resíduos Sólidos de Curitiba e Região Metropolitana”, afirma Josete.

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