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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Alterações ao sistema de saúde americano

Euronews

Barack Obama comprometeu-se a dar uma saúde digna aos americanos quando entrou para a Casa Branca.

A reforma do sistema de saúde está há um século para ser alterada e actualmente é um dos maiores buracos financeiros dos Estados Unidos.

Hoje, 20% dos americanos estão cobertos pelos programas públicos das seguradoras Medicare e Medicaid e 16% da população não tem qualquer acesso aos seguros de saúde. Os restantes são apoiados pelo patronato ou por companhias privadas.

Ao contrário de outros países desenvolvidos, os Estados Unidos não têm um sistema universal de seguros de saúde. O que se torna muito dispendioso para os cidadãos porque os prémios de seguros aumentaram quatro vezes mais do que os salários e o estado gasta com as principais seguradoras o equivalente a 4% do PIB. Se nada for feito o encargo subirá para 12%, em 2050.

A nova lei vai garantir o acesso de mais 30 milhões de norte-americanos aos seguros de saúde mesmo assim 16 milhões de pessoas continuam de fora à espera de uma nova oportunidade. Os novos contemplados representam 95% da população com menos de 65 anos. A partir de agora as companhias de seguros são obrigadas a segurar pessoas doentes.

Incluidos nesta reforma estarão também as crianças e jovens até aos 26 anos que podem beneficiar dos seguros de saúde dos seus pais. Os prémios de seguro vão baixar e os mais pobres poderão beneficiar de uma ajuda do estado norte-americano.


O gabinete do orçamento do Congresso calcula que o projecto de lei reduza o défice norte-americano em 132 mil milhões de dólares em 10 anos.

Estima-se que mais de 46 milhões de americanos numa população de 300 milhões não tinham seguro em 2008.

A situação agravou-se com o aumento da precariedade do trabalho porque as seguradoras não estavam a aceitar pessoas afectadas pela instabilidade laboral.

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