na Agência Brasil
Brasília - Dos 2.965 municípios pesquisados pela Agência Nacional de Águas (ANA) para montar um atlas sobre o abastecimento no país, 64% – ou 1.896 – precisam investir, até 2015, R$ 18,2 bilhões. Só assim a oferta de água estará garantida até 2025. O alerta foi feito hoje (9) pelo presidente da ANA, José Machado.
“Desses 18,2 bilhões, que atingem diretamente uma população de 100 milhões de habitantes, R$ 15,7 teriam como destino o investimento em mananciais e sistemas de produção de 752 municípios com mais de 50 mil habitantes, e R$ 2,5 bilhões, de 1.144 municípios com até 50 mil habitantes”, informou Machado.
Segundo ele, os maiores problemas apontados pelo estudo foram identificados nas regiões metropolitanas, com 286 dos 430 municípios apresentando problemas. “Isso representa 66% dos municípios pesquisados, e um total de R$ 12 bilhões a serem investidos”.
“É nas regiões metropolitanas que encontramos a maior concentração populacional e o esgotamento dos recursos hídricos. Já os municípios pequenos carecem de respaldo institucional e técnico”, disse Machado. “As decisões precisam ser tomadas com rapidez, para que haja esforço concentrado, porque a situação é emergencial em muitas dessas localidades”, acrescentou.
Dos 789 municípios pesquisados pela ANA na Região Sul, 338 necessitam de investimentos – um montante de R$ 3,43 bilhões. E dos 1.892 municípios nordestinos, 1.388 estão na mesma situação e precisam de R$ 9 bilhões em investimentos.
Esses valores ainda não incluem os investimentos necessários para os sistemas de esgotos. “Para melhorar a captação de água é fundamental que invistamos também em sistemas de esgotos, de forma a evitar a contaminação. Isso representaria mais R$ 23 bilhões em investimentos, a serem destinados a 1.517 municípios, e totaliza um montante de R$ 41,1 bilhões a serem investidos”, disse o presidente da ANA.
O estudo apresentado pela agência abrange as regiões Nordeste e Sul do país, além das principais regiões metropolitanas. “Mas, hoje mesmo, vamos assinar um contrato visando à complementação do trabalho, para atingir todos os municípios do país no prazo de um ano”, anunciou Machado, que defende a constante atualização do atlas, de forma a ser utilizado para auxiliar as autoridades a tomar as decisões necessárias.
“Há municípios que sequer têm projetos, apesar de haver necessidade imediata de tomada de decisão. E esse atlas é uma ferramenta de ajuda aos governantes justamente para isso”, argumentou o dirigente da ANA.
As informações sobre a situação de todos os 2.965 municípios pesquisados pela ANA já estão disponíveis no portal da agência (www.ana.gov.br/atlas). Ao selecionar a unidade federativa desejada, o gestor terá acesso a toda a lista de municípios detalhados pelo estudo.
Brasília - Dos 2.965 municípios pesquisados pela Agência Nacional de Águas (ANA) para montar um atlas sobre o abastecimento no país, 64% – ou 1.896 – precisam investir, até 2015, R$ 18,2 bilhões. Só assim a oferta de água estará garantida até 2025. O alerta foi feito hoje (9) pelo presidente da ANA, José Machado.
“Desses 18,2 bilhões, que atingem diretamente uma população de 100 milhões de habitantes, R$ 15,7 teriam como destino o investimento em mananciais e sistemas de produção de 752 municípios com mais de 50 mil habitantes, e R$ 2,5 bilhões, de 1.144 municípios com até 50 mil habitantes”, informou Machado.
Segundo ele, os maiores problemas apontados pelo estudo foram identificados nas regiões metropolitanas, com 286 dos 430 municípios apresentando problemas. “Isso representa 66% dos municípios pesquisados, e um total de R$ 12 bilhões a serem investidos”.
“É nas regiões metropolitanas que encontramos a maior concentração populacional e o esgotamento dos recursos hídricos. Já os municípios pequenos carecem de respaldo institucional e técnico”, disse Machado. “As decisões precisam ser tomadas com rapidez, para que haja esforço concentrado, porque a situação é emergencial em muitas dessas localidades”, acrescentou.
Dos 789 municípios pesquisados pela ANA na Região Sul, 338 necessitam de investimentos – um montante de R$ 3,43 bilhões. E dos 1.892 municípios nordestinos, 1.388 estão na mesma situação e precisam de R$ 9 bilhões em investimentos.
Esses valores ainda não incluem os investimentos necessários para os sistemas de esgotos. “Para melhorar a captação de água é fundamental que invistamos também em sistemas de esgotos, de forma a evitar a contaminação. Isso representaria mais R$ 23 bilhões em investimentos, a serem destinados a 1.517 municípios, e totaliza um montante de R$ 41,1 bilhões a serem investidos”, disse o presidente da ANA.
O estudo apresentado pela agência abrange as regiões Nordeste e Sul do país, além das principais regiões metropolitanas. “Mas, hoje mesmo, vamos assinar um contrato visando à complementação do trabalho, para atingir todos os municípios do país no prazo de um ano”, anunciou Machado, que defende a constante atualização do atlas, de forma a ser utilizado para auxiliar as autoridades a tomar as decisões necessárias.
“Há municípios que sequer têm projetos, apesar de haver necessidade imediata de tomada de decisão. E esse atlas é uma ferramenta de ajuda aos governantes justamente para isso”, argumentou o dirigente da ANA.
As informações sobre a situação de todos os 2.965 municípios pesquisados pela ANA já estão disponíveis no portal da agência (www.ana.gov.br/atlas). Ao selecionar a unidade federativa desejada, o gestor terá acesso a toda a lista de municípios detalhados pelo estudo.
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