As pequenas cidades do Norte do Paraná estão enfrentando índices alarmantes de dengue. A mais preocupante é a situação da cidade de Primeiro de Maio, com 12 mil habitantes, que registrou 28 casos confirmados desde o início do ano e possui mais de 100 notificações. No ano passado, no mesmo período, houve apenas um caso.
Para efeito de comparação, Londrina, com 500 mil habitantes, possui, conforme dados divulgados há duas semanas, 41 casos. A situação deve ficar ainda pior com o resultado das análises que devem ser divulgadas na quarta-feira (24) e a expectativa da 17ª Regional de Saúde é de que o número chegue a 40 casos.
Segundo o diretor da 17ª Regional de Saúde, Adilson de Castro, além do grande número de casos existem ainda dois suspeitos de pacientes que teria contraído a dengue hemorrágica, que pode levar a morte. “Essa situação toda nos deixou muito preocupados, até porque o índice de mortalidade da dengue hemorrágica é de três óbitos para cada cinco casos”, informou. Apesar da situação grave,o índice de infestação da cidade apontou um número de 1,12%, que é próximo ao 1% recomendado pelaOrganização Mundial de Saúde (OMS).
Castro informou que já iniciou uma série de ações para tentar conter o crescimento do número de casos de dengue em Primeiro de Maio. Conforme ele, as principais serão aplicação do fumacê, que combate o mosquito em sua fase alada, além de mobilizações com a população, mutirões de limpeza e ações específicas em bairros onde foram registrados o maior número de casos. Para o diretor da 17º Regional de Saúde, o motivo para tantos casos de dengue está relacionado às condições climáticas do ano com muita chuva e calor, além do relaxamento da população em eliminar os criadouros do mosquito da dengue. “Como nos últimos anos o número de casos foi pequeno, as pessoas acabam cuidando menos”.
A falta de estrutura das pequenas cidades no combate da dengue não foi considerada por ele como um dos fatores para o descontrole da dengue. Segundo Castro, a cidade possui 4 equipes do Programa Saúde da Família (PSF), que atuam também como agentes de combate da dengue. A Regional de Saúde enviou para a cidade uma equipe médica e o coordenador regional de combate à dengue. “O prefeito não descartou a possibilidade de fazer algumas contratações emergenciais”, disse.
A reportagem procurou o secretário de Saúde de Primeiro de Maio, mas ele não foi encontrado.
Outras cidades
Apesar de Primeiro de Maio ser a cidade que inspira mais cuidados, uma nova onda de dengue pode tomar outros municípios. O índice de infestação de algumas cidades apontam para registros altos e muito acima do 1% recomendado pela OMS. Conforme dados da 17ª Regional de Saúde, a cidade de Porecatu apresenta uma porcentagem de 18% , seguido por Cambé com 9% e 8,59% em Assaí. “Isso significa que muito mosquito nessas cidades”.
O índice de infestação é considerado o principal instrumento para revelar se a cidade pode viver uma epidemia de dengue com casos confirmados. Segundo Castro, o órgão de saúde já tem feito ações de prevenção nesses municípios.
Para efeito de comparação, Londrina, com 500 mil habitantes, possui, conforme dados divulgados há duas semanas, 41 casos. A situação deve ficar ainda pior com o resultado das análises que devem ser divulgadas na quarta-feira (24) e a expectativa da 17ª Regional de Saúde é de que o número chegue a 40 casos.
Segundo o diretor da 17ª Regional de Saúde, Adilson de Castro, além do grande número de casos existem ainda dois suspeitos de pacientes que teria contraído a dengue hemorrágica, que pode levar a morte. “Essa situação toda nos deixou muito preocupados, até porque o índice de mortalidade da dengue hemorrágica é de três óbitos para cada cinco casos”, informou. Apesar da situação grave,o índice de infestação da cidade apontou um número de 1,12%, que é próximo ao 1% recomendado pelaOrganização Mundial de Saúde (OMS).
Castro informou que já iniciou uma série de ações para tentar conter o crescimento do número de casos de dengue em Primeiro de Maio. Conforme ele, as principais serão aplicação do fumacê, que combate o mosquito em sua fase alada, além de mobilizações com a população, mutirões de limpeza e ações específicas em bairros onde foram registrados o maior número de casos. Para o diretor da 17º Regional de Saúde, o motivo para tantos casos de dengue está relacionado às condições climáticas do ano com muita chuva e calor, além do relaxamento da população em eliminar os criadouros do mosquito da dengue. “Como nos últimos anos o número de casos foi pequeno, as pessoas acabam cuidando menos”.
A falta de estrutura das pequenas cidades no combate da dengue não foi considerada por ele como um dos fatores para o descontrole da dengue. Segundo Castro, a cidade possui 4 equipes do Programa Saúde da Família (PSF), que atuam também como agentes de combate da dengue. A Regional de Saúde enviou para a cidade uma equipe médica e o coordenador regional de combate à dengue. “O prefeito não descartou a possibilidade de fazer algumas contratações emergenciais”, disse.
A reportagem procurou o secretário de Saúde de Primeiro de Maio, mas ele não foi encontrado.
Outras cidades
Apesar de Primeiro de Maio ser a cidade que inspira mais cuidados, uma nova onda de dengue pode tomar outros municípios. O índice de infestação de algumas cidades apontam para registros altos e muito acima do 1% recomendado pela OMS. Conforme dados da 17ª Regional de Saúde, a cidade de Porecatu apresenta uma porcentagem de 18% , seguido por Cambé com 9% e 8,59% em Assaí. “Isso significa que muito mosquito nessas cidades”.
O índice de infestação é considerado o principal instrumento para revelar se a cidade pode viver uma epidemia de dengue com casos confirmados. Segundo Castro, o órgão de saúde já tem feito ações de prevenção nesses municípios.
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