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SÃO PAULO - Uma sala abandonada do Palácio da Polícia, em Santos (SP), abriga um arquivo secreto do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops-SP), a polícia política do Estado de São Paulo durante a ditadura militar (1964-1985). O arquivo nunca havia sido aberto a consultas e contém cerca de 600 pastas com dossiês a respeito de sindicalistas, comunistas, guerrilheiros, políticos, padres e líderes estudantis. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Entre os documentos encontrados na sala está um dossiê que informa o então chefe do Deops-SP, Romeu Tuma, sobre um show de Chico Buarque em 1972.
Outro texto traz relatos de dois pescadores e de um funcionário público a respeito de uma possível ação de Carlos Marighella, líder guerrilheiro da Ação Libertadora Nacional (ALN), no litoral paulista em 1969.
O documento mais antigo encontrado é datado de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, que alerta que espiões nazistas poderiam entrar disfarçados de latino-americanos no porto de Santos.
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