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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

#ForaDerosso : Falta ética ao Conselho de Ética?


via Professora Josete (a minha Vereadora!)


Vereadores descumprem prazo estipulado por eles mesmos e, mais uma vez, prorrogam por tempo indeterminado a apresentação do prazo de afastamento do presidente da Casa


Nesta quarta-feira (16), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba se reuniu. Na pauta, estava a apresentação do voto dos vereadores Dirceu Moreira (PSL) e Pastor Valdemir Soares (PRB) ao relatório de outro membro do colegiado, o vereador Jorge Yamawaki (PSDB), que há mais de 70 dias (no primeiro dia do mês de setembro) sugeriu o afastamento por 90 dias do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), sobre quem pesa uma série de denúncias de irregularidades na gestão de contratos de publicidade do Legislativo Municipal. Mais uma vez, Moreira e Soares postergaram o trâmite da representação, que diz respeito à primeira de quatro denúncias contra Derosso em “análise” pelo Conselho de Ética.  

O argumento dos dois foi o de que não houve tempo suficiente para que entrassem em consenso entre si e com a Bancada de Apoio. 

“Detalhe”: o prazo de 16 de novembro foi sugerido por ambos, após a vereadora Noemia Rocha (PMDB) apresentar voto em separado pela punição máxima possível (90 dias de afastamento). Noemia é a terceira integrante da Comissão de Inquérito que tem a atribuição de analisar o parecer do relator. 

Enrolação
Para a vereadora Professora Josete (PT), a postura dos dois parlamentares demonstra que o grupo que apoia Derosso faz o possível para postergar ao máximo qualquer decisão da Casa quanto a este assunto. 

“Esse tipo de atitude coloca a Câmara de Curitiba em uma situação muito difícil perante a sociedade; é absurdo o descaso e a falta de vontade em esclarecer os fatos”, argumenta. 

“Essa história de que não foi possível chegar a um consenso não convence; pelo contrário, mostra de forma clara a intenção de grande parte dos vereadores de Curitiba: jogar para debaixo do tapete todas as denúncias”, afirma. 

“Por isso, eu pergunto: é ético tentar engavetar as sérias denúncias de irregularidade contra o chefe do Poder Legislativo Municipal?”, questiona a vereadora. 

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