Isso é o que acontece quando gestão pública repassa os serviços públicos à iniciativa privada. Exatamente o que está ocorrendo com vários setores da saúde.
O processo de entrega das unidades à iniciativa privada tem se desenvolvido de maneira gradativa. Os laboratórios do Hospital Zona Norte Zona e do Zona Sul, e o Hospital Regional Sudoeste foram cedidos em 10 meses de gestão. No Hospital Regional do Litoral, não há laboratório. Ao invés de construir, o Estado compra serviços. Há lavanderias sem funcionar, e o Estado mantém o processo de compra de serviço externo ao serviço público. Enquanto as lavanderias não são equipadas, não são reformadas, o dinheiro continua sendo destinado a empresas privadas.
No ICI – No vídeo abaixo, Emílio de Lima, que se identifica como ex-gerente do IPPUC – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – na década de 80, denuncia que o custo dos serviços hoje realizados pelo Instituto Curitiba de Informática (ICI) aumentou 33 vezes em comparação com o mesmo serviço prestado quando o CPD era uma autarquia municipal.
Detalhe: ele compara o gasto dos cofres municipais para o ICI agora com o orçamento anual inteiro do IPPUC na época em que ele era uma referência nacional em planejamento e inovação tecnológica, o que incluía o Centro de Processamento de Dados. Hoje, o IPPUC não é mais aquela “Brastemp” aos olhos da administração e a dinheirama vai parar nas mãos da iniciativa privada. Confira!
Da Redação e blogadob.com.br
Terceirização à vista
Órgãos da imprensa já noticiaram essa semana que o governador Beto Richa enviaria à Assembleia Legislativa - Alep – projeto de lei entregando os hospitais públicos da Sesa a Organizações Sociais.
A matéria, publicada na Gazeta diz:
“O governo Beto Richa deve enviar para a Assembleia paranaense até o fim do ano um projeto que repassa para Organizações Sociais (OS) a gestão dos hospitais públicos do estado.
Apesar de a Casa Civil negar que exista tal proposta, deputados da base aliada já discutem a medida. A alegação do governo é de que os hospitais precisam funcionar, mas enfrentam falta de pessoal.
O Palácio das Araucárias entende que para solucionar o problema necessitaria de muito tempo para fazer concurso público para preencher as vagas nas unidades.
A saída encontrada é repassar a administração dos funcionários dos hospitais para entidades, que no entender do governo, não precisariam fazer concurso.
A proposta polêmica surge no momento que ONGs que prestam serviços para o poder público em várias partes do país estão envolvidas em escândalos de desvio de recursos públicos.”
Beto é tucano, tanto quanto Geraldo Alckmin e José Serra, governador e ex-governador de São Paulo respectivamente. Todos do PSDB. O chefe do Executivo, Beto Richa, parece que segue a mesma cartilha dos colegas de partido, e o pensamento a ideologia tucana, que é basicamente entreguista. Mas veja aqui parte da avaliação após a entrega dos hospitais paulistas a organizações Sociais (OSS).
Rombo acumulado de 18 hospitais chega a r$147,18 milhões
Teoricamente, as OSs são entidades filantrópicas. Na prática, porém, funcionam como empresas privadas, pois o contrato é por prestação de serviços.
“As OSS recebem os hospitais absolutamente aparelhados, de mão beijada. Tudo o que gastam é pago pelo governo do estado ou prefeitura. Além disso, recebem taxa de administração”, avisa o promotor Arthur Pinto Filho, da área de Saúde Pública do Ministério Público de São Paulo. “Entregar a saúde pública para as OSs evidentemente encarece a saúde e tem prazo de validade.”
No final do ano passado, o Viomundo já havia tornado público que, em 2008 e 2009, os hospitais geridos pelas OSS custaram, em média, aos cofres do Estado de São Paulo cerca de 50% mais do que os hospitais administrados diretamente pelo poder público. A mesma tendência se manteve em 2010, revela o cruzamento de dados dos relatórios das OSs com informações do Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária do Estado de São Paulo (SIGEO)
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Terceirização à vista
Órgãos da imprensa já noticiaram essa semana que o governador Beto Richa enviaria à Assembleia Legislativa - Alep – projeto de lei entregando os hospitais públicos da Sesa a Organizações Sociais.
A matéria, publicada na Gazeta diz:
“O governo Beto Richa deve enviar para a Assembleia paranaense até o fim do ano um projeto que repassa para Organizações Sociais (OS) a gestão dos hospitais públicos do estado.
Apesar de a Casa Civil negar que exista tal proposta, deputados da base aliada já discutem a medida. A alegação do governo é de que os hospitais precisam funcionar, mas enfrentam falta de pessoal.
O Palácio das Araucárias entende que para solucionar o problema necessitaria de muito tempo para fazer concurso público para preencher as vagas nas unidades.
A saída encontrada é repassar a administração dos funcionários dos hospitais para entidades, que no entender do governo, não precisariam fazer concurso.
A proposta polêmica surge no momento que ONGs que prestam serviços para o poder público em várias partes do país estão envolvidas em escândalos de desvio de recursos públicos.”
Beto é tucano, tanto quanto Geraldo Alckmin e José Serra, governador e ex-governador de São Paulo respectivamente. Todos do PSDB. O chefe do Executivo, Beto Richa, parece que segue a mesma cartilha dos colegas de partido, e o pensamento a ideologia tucana, que é basicamente entreguista. Mas veja aqui parte da avaliação após a entrega dos hospitais paulistas a organizações Sociais (OSS).
Rombo acumulado de 18 hospitais chega a r$147,18 milhões
Teoricamente, as OSs são entidades filantrópicas. Na prática, porém, funcionam como empresas privadas, pois o contrato é por prestação de serviços.
“As OSS recebem os hospitais absolutamente aparelhados, de mão beijada. Tudo o que gastam é pago pelo governo do estado ou prefeitura. Além disso, recebem taxa de administração”, avisa o promotor Arthur Pinto Filho, da área de Saúde Pública do Ministério Público de São Paulo. “Entregar a saúde pública para as OSs evidentemente encarece a saúde e tem prazo de validade.”
No final do ano passado, o Viomundo já havia tornado público que, em 2008 e 2009, os hospitais geridos pelas OSS custaram, em média, aos cofres do Estado de São Paulo cerca de 50% mais do que os hospitais administrados diretamente pelo poder público. A mesma tendência se manteve em 2010, revela o cruzamento de dados dos relatórios das OSs com informações do Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária do Estado de São Paulo (SIGEO)
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