Reunião entre as partes estava marcada para esta sexta-feira, mas não aconteceu
no Bem Paraná
A greve dos servidores municipais da Saúde de Curitiba poderia ter tido uma solução nesta sexta-feira (16), mas não teve Neste dia, estava marcada uma reunião entre diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e a Secretaria Municipal da Saúde. Porém, a secretária de Recursos Humanos da prefeitura, Maria do Carmo Aparecida de Oliveira, negou-se a receber os representantes de funcionários e a reunião acabou cancelada.
A paralisação dos servidores se arrasta desde o dia 5 de dezembro. Na quinta-feira (15), depois de muitas manifestações, eles haviam conseguido uma mesa para negociar. Na reunião de sexta-feira, era esperada até mesmo a presença do prefeito Luciano Ducci, que não esteve lá. Com isso, o sindicato da categoria já pede uma intervenção do prefeito para abrir diálogo com os manifestantes.
Segundo os servidores, a possibilidade de diálogo com o poder público está cada vez mais difícil. Na opinião deles, a administração municipal está fechando as portas para quaisquer negociações.
O impasse ocorre porque um projeto de lei da Prefeitura reduz para 30 horas semanais a jornada de cinco categorias da área da saúde. Porém, a medida não atinge atinge todos os servidores da área. Mais de 20% deles estariam excluídos. Os servidores afirmam que o fim da greve só vai ocorrer se houver realmente uma proposta para a inclusão das categorias que ficaram de fora do regime das 30 horas semanais.
Após o encontro frustrado com o poder público, os grevistas realizaram um protesto em frente ao edifício em que mora o prefeito Ducci, no Batel. Eles levaram um carro de som, bonecos alusivos ao prefeito e faixas. Em greve desde o dia 5, e com manifestações em todos os dias úteis desde então, é a segunda vez que eles promovem uma manifestação em frente à moradia de Ducci — que, até agora, não recebeu nenhum integrante da categoria para negociações.
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