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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Metas Internacionais de Segurança do Paciente.


O Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) - instituição que representa com exclusividade no Brasil a Joint Commission International (JCI), maior agência acreditadora em Saúde do mundo -, está lançando o projeto Boas Práticas em Saúde com o vídeo "Metas Internacionais de Segurança do Paciente".



Com duração de 26 minutos, o vídeo, criado pela SB Comunicação, traz a médica e Coordenadora de Acreditação do CBA, Ana Tereza Miranda, apresentando as seis metas, definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a JCI: identificação correta do paciente, melhorar a comunicação entre profissionais da assistência, melhorar a segurança de medicações de alta vigilância, assegurar cirurgias em local de intervenção, procedimento e paciente corretos, reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados em saúde e reduzir os riscos de lesões decorrentes de quedas. A produção conta ainda com a participação de Vanderlei Timbó, Coordenador da Qualidade do Hospital São Vicente de Paulo, e a diretora-médica do Hospital do Câncer II/INCA, Marcella Vasconcelos, ambos no Rio de Janeiro.

A coordenadora do CBA defende que a adoção das metas internacionais de segurança do paciente (MISP) tem um grande impacto na melhoria da qualidade e segurança do atendimento. Ana Miranda diz que muitos hospitais enfrentam dificuldades na implantação da meta 1. “O profissional da saúde tem um pensamento natural de que não irá se enganar na identificação do paciente. O problema é que quando se consulta as estatísticas de eventos adversos e de cirurgias realizadas no paciente correto, por exemplo, levasse um susto. Há inúmeros casos de erros, e de consequências muito graves”, alerta.

No Hospital São Vicente de Paulo, onde as seis metas já foram adotadas, o paciente é identificado com o nome completo e a data de nascimento em todos os setores do hospital: emergência, diagnóstico, internação e centro cirúrgico. O Coordenador da Qualidade do Hospital afirma que o custo para a correta identificação do paciente é baixo mediante ao ônus que um hospital pode ter mediante a possíveis falhas. “No ano passado tivemos 0% de ocorrência de falhas ou erros relacionados a identificação do paciente”, assegura Timbó.

A identificação correta do paciente também é uma preocupação inerente aos profissionais do Hospital do Câncer II (HC II), do INCA, onde o check list tem cerca de 20 itens. Diretora médica do HC II, Marcella Vasconcelos conta que a enfermagem tem um papel de suma importância para não deixar um procedimento seguir adiante sem o preenchimento da todos os itens da listagem de verificação, que contempla a identificação do paciente, a marcação da lateralidade, a checagem dos equipamentos para cirurgia, a checagem de dados clínicos do paciente, entre outros. Esse check list é feito em vários momentos: na visita pré-cirúrgica pela equipe de enfermagem, quando o paciente chega ao centro cirúrgico, antes do início da cirurgia e antes do paciente sair do centro cirúrgico. “Essa checagem e rechecagem proporciona mais segurança para todos”, defende a médica.

Para alcançar as metas pretendidas, a implantação do programa exige mobilização de toda a equipe hospitalar. A Coordenadora de Acreditação do CBA salienta que a sensibilização e o treinamento da equipe são fundamentais para promover a mudança cultural para que os resultados apareçam. “Atitudes simples, como a correta lavagem das mãos ajuda a prevenir infecções associadas ao cuidado”, exemplifica. Ana Tereza Miranda também salienta que as evidências demonstram a ocorrência de problemas devido a falhas de comunicação. “É importante que a comunicação verbal, na mudança de turno ou via telefone, por exemplo, seja precisa. O ideal é checar se todas as informações passadas foram entendidas corretamente. A estratégia de read-back ajuda a diminuir eventos adversos provenientes de falhas de comunicação”, recomenda.

Para saber mais sobre o assunto, assista o vídeo completo no site www.youtube.com/user/Acreditacao/videos.


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