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domingo, 15 de julho de 2012

UPA: jalecos de médicos terão chips


Objetivo é monitorar frequência; sistema será instalado também em equipamentos

no Globo


A secretaria estadual de Saúde decidiu instalar chips nos jalecos como forma de controlar a frequência dos profissionais que trabalham nas suas 49 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A medida também será estendida a equipamentos, medicamentos e outros insumos, a fim de controlar estoques e evitar extravios. O sistema, como revela a edição de hoje do jornal "Extra", foi adotado na semana passada. A primeira unidade toda monitorada por chips é a UPA de Mesquita, inaugurada na última terça-feira pelo secretário Sérgio Côrtes.

A implantação completa da tecnologia na UPA de Mesquita deve durar 90 dias. As próximas unidades de saúde a receber tais equipamentos serão as de Queimados e Nova Iguaçu I (Cabuçu) e II (Três Corações). A expectativa é que o controle seja estendido a todas as UPAs até o fim do ano.

- Em 2009, adotamos o controle de ponto por biometria. Agora ousamos novamente ao controlar a frequência, além de monitorar o patrimônio. Vamos implantar todos os mecanismos de controle necessários para a população ter um atendimento ainda melhor - disse Côrtes, ao inaugurar a UPA.

A medida também deverá ajudar a reduzir os riscos de infecção hospitalar. Se um profissional tentar deixar a unidade com o jaleco, sensores instalados na portaria farão soar um alarme. O chip também controla o número de vezes em que o uniforme é lavado.

O controle eletrônico começou pelos jalecos e lençóis. Mas a ideia é que seja estendido até mesmo a materiais de limpeza. O alarme soará, por exemplo, se baldes usados na sala vermelha (onde ficam os pacientes mais graves) forem levado a outras áreas. Com a medida, acredita a empresa responsável pela tecnologia, será possível reduzir o risco de infecção hospitalar.

A UPA de Mesquita deve atender a cerca de 350 pessoas por dia. A unidade é a primeira coordenada pelo governo do estado a ser administrada por uma Organização Social. Além dos chips, a unidade conta com outros sistemas informatizados para o controle de insumos. O acesso ao almoxarifado é feito por um leitor digital. Quando um funcionário deixa o setor, sensores identificam quem fez a retirada, bem com o que foi levado, para que o controle de estoque seja mais eficiente.

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