Após ataque, travessia de rio foi feita segurando em fio de arame. (Foto: Divulgação/MPF)
no Campo Grande News
O MPF (Ministério Público Federal) pede na Justiça a permanência dos índios guarani na fazenda Cambará, no município de Iguatemi. Em setembro, a Justiça Federal de Naviraí concedeu liminar para a reintegração de posse. Em repostas, os índios divulgaram uma carta, que causou comoção, prometendo resistir até a morte.
“Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal, Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui”, afirma o documento.
O Ministério Público quer a reforma da decisão que determinou a saída dos índios ou, ao menos, a permanência até a conclusão dos estudos antropológico. O recurso tramita no TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) desde 16 de outubro e ainda não foi julgado. A justificativa é que a decisão não levou em consideração a ocupação tradicional da área em disputa.
Conforme o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), os índios já sofreram três ataques. A área em disputa é objeto de estudo antropológico desde 2008, mas ainda sem resultado.
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