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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Beto usa dinheiro da Cohapar (habitação) para desapropriar hotel 5 estrelas

Desapropriar hotel 5 estrelas para PGE é injustificável

no blog da Joice

Para dar uma mãozinha para o governo trago uma lista de imóveis que abrigariam a PGE com conforto e com
custo muito baixo ou zero

A desapropriação de um hotel cinco estrelas para abrigar a Procuradoria Geral do Estado está dando pano para manga bem no momento em que o governador Beto Richa está em viagem à China. A turma da oposição reclama e tem razão. O custo da brincadeira é de 22 milhões de reais. A informação começou a circular entre os colunistas de política na semana passada. O estranho era que até então havia um silenciamento. A informação só se tornou “oficial” de fato quando fomos a caça do edital de desapropriação do Crowne Plaza Hotel e ele foi publicado em diário oficial no começo do mês, mas de um jeito discreto demais. No decreto o governador diz: “declaro de utilidade pública a área de terras descrita” que na verdade é a edificação do luxuoso hotel. E para colocar mais caroço nesse angu parte do dinheiro sairá da Cohapar, ou seja, verba para construção de casas populares.

Bem, o que deveria ser motivo de comemoração pelos advogados públicos do estado, transformou-se em incompreensão por vários motivos. Vamos a eles. 

1- Dizer que o hotel cinco estrelas é indispensável pelas suas características e localização como está no decreto não convence. Há outros imóveis, no centro de Curitiba para essa finalidade. Aliás vou dar uma ajudinha. Dica de imóvel mais barato e apropriado para abrigar a PGE. Que tal um na Dr. Muricy, centro, que pertencente a Paraná Previdência e que está desocupado e reformado? Não gostou…tem mais um na esquina da rua Mateus Leme com Lysimaco Ferreira da Costa, da Celepar, desocupado e em reforma ou o próprio prédio onde funciona a PGE, locado e com instalações prontas e que tal o Palácio das Araucárias, novinho que foi sede do governo enquanto a Palácio Iguaçu era reformado e com espaço ocioso?

Paralisar uma empresa em plena atividade pode ser um tiro no pé. E os lucros cessantes? E suas instalações de alto luxo? E os funcionários?

Ora, ora, a pergunta é: como se justifica o gasto de 22 milhões e justamente no mês em que o governador mandou cortar 20% dos custos para pagar conta…até o cafezinho está racionado. A resposta é: não se justifica. Parece que faltou bom senso.

Comentário: Modus Operandi Tucano é assim: ação entre amigos e, estando bom para ambas as partes, a sociedade que se exploda...

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