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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Hospital "Sírio das Araucárias". Beto Richa faz gentileza com chapéu alheio


Comentário sobre o post Beto Richa privatiza área para Hospital Sírio-Libanês 

reproduzido do Blog do Tarso:


O Hospital Sirio Libanês de São Paulo é uma entidade "filantrópica". Ou seja, é contemplado com isenção fiscal e - em troca - deveria oferecer 60% de seus leitos para o SUS OU 20% de GRATUIDADE.

A turma do Sírio (assim como a turma do Albert Einstein) sempre foi contrária a "dupla porta" nos hospitais públicos/filantrópicos.

Resolveram a questão de uma forma muito simples... O SUS NÃO ENTRA.

Desta forma, não existe dupla porta.

O Sirio, para fazer jus a sua parcela de "filantropia", oferece apoio institucional, científico e de consultoria ao SUS.

Nada a obstar quanto a qualidade do "suporte técnico" oferecido pelo Sirio, apenas vale lembrar que esta é uma forma de transformar 'expertise' em "esperteza" e deixar de atender "gente diferenciada" do SUS dentro de suas magníficas instalações.

Quem coordena esta parte da "filantropia" do Sirio em São Paulo é o Gonçalo Vecina Neto, que comandou a ANVISA durante o reinado do Serra no Ministério da Saúde.

Ao doar o terreno para o Sírio Libanês, Betinho praticou a gentileza com chapéu alheio. Explico: a Constituição (Federal e Estadual) consagra o princípio do "comando único" no SUS.

Pelo comando único, o responsável pela gestão de todos os equipamentos de saúde em seu território É O MUNICÍPIO.

A relação formal/contratual do hospital "Sírio das Araucárias" será com a Prefeitura de Curitiba.

Ao doar o terreno, Betinho está jogando a batata para o Gustavo assar...

Tomara que a sociedade curitibana e paranaense sejam convidadas para o banquete.

Um comentário:

  1. Interessante nosso Governador "laranja", não por representar terceiros, mas pela cor alaranjada tirada do sol da Praia Mansa, em Caiobá, como já dito em matéria posterior do Blog.
    Cara de pau, no mínimo... Sírio das Araucárias? O que vem depois? O Einstein Gralha Azul?
    Uma completa falta de entendimento sobre a gestão do SUS, única e descentralizada. Mas... alguém esperava diferente?
    Aqui acho que vale a máxima do "quem pariu Mateus que o embale", pois será uma instituição filantrópica que não atenderá ao SUS, à maioria da população. Que seja estadualizado, referência em ciência-pesquisa para a SESA.
    Em tempo: onde fica o terreno e qual o valor de mercado? Alguém sabe?
    Abraço, Antonio C Nascimento.

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