Por: ONU Brasil via ISAGS
“O Sistema Único de Saúde [SUS] financiado por impostos modernizou o sistema de saúde brasileiro, criando um serviço nacional coordenado no qual todos os brasileiros podem acessar”. Essa foi uma das conclusões do Banco Mundial após uma nova coleção de 22 estudos de casos que analisam mundialmente os avanços significativos em termos de acesso aos serviços de saúde que ocorreram na última década.
Em artigo publicado na quinta-feira (14), o Banco Mundial também destacou que no Brasil, a Estratégia Saúde da Família, programa do governo federal iniciado em 1994, investiu fortemente em atenção primária à saúde e tem sido o veículo para reformas importantes, permitindo o acesso aos cuidados de saúde por meio de visitas domiciliares e atividades e comunidades para a saúde.
Os estudos também destacaram o crescimento dos seguros de saúde universais na América Latina e Caribe, pois os países da região estão na vanguarda para as mudanças em prol do acesso à saúde. O Banco Mundial ressaltou que não há um modelo único de seguro de saúde universal, que pode constituir-se desde pacotes de benefícios definidos explicitamente até reformas no sistema de serviços de saúde pública.
No entanto, os estudos indicam que um dos objetivos compartilhados na América Latina é garantir que os cuidados de qualidade atinjam as populações mais pobres e excluídas. O Banco Mundial destacou diferentes iniciativas apontados pelos estudos, entre as quais estão o Programa Seguro de Saúde Materno Infantil — Plano Nascer da Argentina, que existe desde 2005 e garantiu acesso ao seguro de saúde para mais de um milhão de mulheres grávidas e de crianças no país.
O Banco Mundial também destacou a Colômbia, onde os acessos aos serviços de saúde melhoraram consideravelmente graças a um sistema nacional de saúde subsidiado.
Na Costa Rica, registrou-se um dos melhores desempenhos na América Latina e Caribe graças ao foco na atenção primária à saúde. Atualmente as taxas de expectativa de vida e de mortalidade infantil nesse país são comparáveis ao países europeus da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mesmo com os desafios para a estabilização do seguro de saúde universal no local.
Enquanto isso, nos EUA, Obama não consegue nem emplacar um sistema de saúde meia-boca. A direita bloqueia pois diz que isso "é coisa de comunista". E é mesmo!
ResponderExcluirA outra América!
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