Marcelo Déda @MarceloDeda
Às ruas competem protestar, manifestar-se, sem seguir este ou aquele modelo
pret-a-porter.
Aos políticos compete ouvir, olhar, analisar, refletir e AGIR com
competência, agenda e ATITUDES, de modo a retomar o diálogo com as massas.
O conformismo dirá que isso passa: erro! Não é a massa que vai se
adaptar a esse modelo político caquético. Políticos que devem adaptar-se.
A
ferramenta da análise será sempre a política. Basta de sociologuês! A academia
tem todo o tempo do mundo, nós não!
VANDALISMO
É INCONCILIÁVEL COM A DEMOCRACIA. Compete á sociedade isolá-lo e ao Estado puni-lo.
Cuidado imprensa, TV Globo, etc.: não se dança valsa na cratera do Etna.
Não dá prá prever que caminho tomará a lava.
Alguma coisa está fora de ordem ou alguma ordem está fora da Coisa.
(D'après CV).
Há
tempos atrás, Chico Buarque, o Grande, detectou a morte da canção. Estamos vendo
movimentos sem agenda, líderes, som, discurso.
E aí Academia: estamos vendo a MORTE DA RETÓRICA, nascida com a polis
grega; jóia da democracia ateniense e ferramenta da república romana?
Incorporada à democracia ocidental, tem sido ferramenta indispensável à
democracia representativa. E aí? A democracia cabe em 140 toques?
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