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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Apenas 7% dos brasileiros inscritos no Revalida foram aprovados. O país ficou na 6ª colocação no ranking de aprovação

Revalida será aplicado a cerca 3 mil alunos do Brasil em agosto

Exame não será obrigatório e funcionará como um 'pré-teste'.
Prova é exigência para médicos formados no exterior trabalharem no Brasil.



Cerca de 3 mil estudantes de medicina de instituições brasileiras públicas e privadas vão participar do Revalida, informou o Jornal Nacional. O exame é exigido para quem fez o curso fora do Brasil poder atuar no país. Porém, o teste, que deve ser aplicado em agosto, não será obrigatório.
A decisão do governo de aplicar o Revalida também para uma amostra de alunos formados no Brasil foi antecipada pelo G1 em reportagem publicada na manhã desta sexta-feira (12). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), uma edição do exame será aplicada para uma amostra de estudantes do sexto (e último) ano de cursos de medicina no Brasil e funcionará como um "pré-teste".
Os estudantes vão responder a 110 questões objetivas e cinco discursivas nas áreas de cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia e obstetrícia, e clínica médica. Em seguida, farão uma prova prática sobre habilidades clínicas.

Os novos médicos que serão contratados pelo programa anunciado pelo governo federal no dia 8 de julho, o "Mais Médicos", estarão dispensados do exame. Eles terão uma autorização temporária de três anos para exercer a medicina sem ter que validar o diploma no Brasil.

Como o índice de reprovação do Revalida é muito alto, a intenção do governo é aplicar as provas para os alunos brasileiros que estudam no país para testar habilidades e competências.

Entenda o Revalida
O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país.

Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.

Em 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame.

O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC.

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