na Gazeta do Povo (via boletim do NEMS-PR)
Maringá, no Noroeste do Paraná, saiu na frente, ontem, e lançou o Portal da Saúde – uma ferramenta on-line desenvolvida pelo município que permitirá o acesso do usuário ao seu histórico médico, por meio do Cartão Nacional de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, Arthur Chioro, esteve na cidade para o lançamento e disse que a iniciativa inédita deve servir de modelo para outros municípios do país.
Como funcionará
Apenas 500 cidades do total de 5.568 do país possuem sistemas conectados ao do Ministério da Saúde, que se baseia em dados do cartão do SUS. A informação é do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Segundo a entidade, o repasse das informações ainda é feito a conta-gotas e a sistematização, a exemplo de Maringá, com dados completos de cada usuário, segundo o Conasems, deva levar quase uma década.
Com o número do cartão e senha, que será entregue nas unidades básicas de saúde (UBS), o usuário terá acesso a informações pessoais como últimas consultas realizadas, médicos visitados, lista de vacinas aplicadas, doenças diagnosticadas, remédios administrados. Além de informações sobre estatísticas de doenças, estrutura da Secretaria de Saúde, agenda de atividade, notícias e um “Fale Conosco”, entre outras informações.
Entre os assuntos já disponíveis para consulta estão: combate à dengue, ambulatório de DST/AIDS, zoonoses, imunização, estratégia saúde da família, farmácia popular, aleitamento materno, central de regulação, CIPA/CPA, saúde mental, saúde da mulher, criança e adolescente, saúde do adulto e idoso, saúde bucal, planejamento, auditoria e ouvidoria.
O projeto teve início em 2009 e foi concluído com investimentos que chegaram a R$ 7 milhões, conforme a Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo o ministro, Maringá antecipa por completo o movimento que o Ministério da Saúde implantou em 2000, a partir de um investimento de quase R$ 500 milhões, para informatizar o sistema e criar uma base de dados com todos os procedimentos de saúde executados pelos pacientes, com o objetivo de democratizar as informações e auxiliar na agilidade do atendimento, mas que ainda caminha vagarosamente.
Chioro admite uma certa angústia do governo federal nesse sentido, já que em pleno século 21 o país ainda não tenha conseguido informatizar o sistema de saúde. “É uma pena. Mas estamos fazendo a lição de casa. Não adianta criar um sistema bagunçado só para dizer que está lá. As soluções dependem de condições estruturais que nem sempre existem nos municípios, como existência de computadores, conectividade, pessoas treinadas para usar o sistema e também o entendimento por parte do cidadão em saber acessar as informações.”
O ministro salientou que o desafio deve ser encarado com a união dos municípios, estados e governo federal. Ele observou ainda que a informatização completa não será capaz de sanar todos os problemas da rede pública de saúde, mas é uma etapa, segundo ele, imprescindível para avançar.
Acompanhando o ministro, o diretor do DataSus – responsável pela regulamentação das ações de informatização do sistema no país –, Carlos Gadelha, acrescentou que é aconselhável que os municípios mostrem interesse e busquem “conversar” com Maringá para copiar o modelo e até mesmo aperfeiçoá-lo. O secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, observou que além da democratização da informação, o sistema trará mais segurança ao usuário. “O paciente pode estar em qualquer lugar do mundo e vai poder informar seu histórico, não correndo o risco de receber um medicamento do qual é alérgico, por exemplo.”
Maringá, no Noroeste do Paraná, saiu na frente, ontem, e lançou o Portal da Saúde – uma ferramenta on-line desenvolvida pelo município que permitirá o acesso do usuário ao seu histórico médico, por meio do Cartão Nacional de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, Arthur Chioro, esteve na cidade para o lançamento e disse que a iniciativa inédita deve servir de modelo para outros municípios do país.
Como funcionará
Apenas 500 cidades do total de 5.568 do país possuem sistemas conectados ao do Ministério da Saúde, que se baseia em dados do cartão do SUS. A informação é do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Segundo a entidade, o repasse das informações ainda é feito a conta-gotas e a sistematização, a exemplo de Maringá, com dados completos de cada usuário, segundo o Conasems, deva levar quase uma década.
Com o número do cartão e senha, que será entregue nas unidades básicas de saúde (UBS), o usuário terá acesso a informações pessoais como últimas consultas realizadas, médicos visitados, lista de vacinas aplicadas, doenças diagnosticadas, remédios administrados. Além de informações sobre estatísticas de doenças, estrutura da Secretaria de Saúde, agenda de atividade, notícias e um “Fale Conosco”, entre outras informações.
Entre os assuntos já disponíveis para consulta estão: combate à dengue, ambulatório de DST/AIDS, zoonoses, imunização, estratégia saúde da família, farmácia popular, aleitamento materno, central de regulação, CIPA/CPA, saúde mental, saúde da mulher, criança e adolescente, saúde do adulto e idoso, saúde bucal, planejamento, auditoria e ouvidoria.
O projeto teve início em 2009 e foi concluído com investimentos que chegaram a R$ 7 milhões, conforme a Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo o ministro, Maringá antecipa por completo o movimento que o Ministério da Saúde implantou em 2000, a partir de um investimento de quase R$ 500 milhões, para informatizar o sistema e criar uma base de dados com todos os procedimentos de saúde executados pelos pacientes, com o objetivo de democratizar as informações e auxiliar na agilidade do atendimento, mas que ainda caminha vagarosamente.
Chioro admite uma certa angústia do governo federal nesse sentido, já que em pleno século 21 o país ainda não tenha conseguido informatizar o sistema de saúde. “É uma pena. Mas estamos fazendo a lição de casa. Não adianta criar um sistema bagunçado só para dizer que está lá. As soluções dependem de condições estruturais que nem sempre existem nos municípios, como existência de computadores, conectividade, pessoas treinadas para usar o sistema e também o entendimento por parte do cidadão em saber acessar as informações.”
O ministro salientou que o desafio deve ser encarado com a união dos municípios, estados e governo federal. Ele observou ainda que a informatização completa não será capaz de sanar todos os problemas da rede pública de saúde, mas é uma etapa, segundo ele, imprescindível para avançar.
Acompanhando o ministro, o diretor do DataSus – responsável pela regulamentação das ações de informatização do sistema no país –, Carlos Gadelha, acrescentou que é aconselhável que os municípios mostrem interesse e busquem “conversar” com Maringá para copiar o modelo e até mesmo aperfeiçoá-lo. O secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, observou que além da democratização da informação, o sistema trará mais segurança ao usuário. “O paciente pode estar em qualquer lugar do mundo e vai poder informar seu histórico, não correndo o risco de receber um medicamento do qual é alérgico, por exemplo.”
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