O presidente da CDHM pediu providências sobre o crime de ódio. Leia a nota.
Ribs - artista plástico
O último dia de 2015 foi marcado por uma brutalidade inominável. Um bebê Kaigang foi degolado no colo de sua mãe enquanto ela o amamentava. A atrocidade aconteceu na rodoviária de Imbituba – SC.
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Polícia Militar chegou a prender um homem, mas nenhuma das testemunhas o reconheceu como autor do crime hediondo. O CIMI ainda afirma que o advogado que acompanhou a família na delegacia estuda a possibilidade de o crime ter sido praticado por integrante de grupo neonazista ou outra corrente que se sustente sobre o ódio de raça, classe, etnia, gênero e orientação sexual.
Como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados pedi, ao Secretário de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina e ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, que sejam tomadas providências quanto ao crime. Ideias e práticas genocidas devem ser combatidas com veemência. Investigar e punir o responsável não é apenas uma exigência da legislação; trata-se de um imperativo de direitos humanos, para que não voltem ocorrer novos horrores motivados pelo preconceito.
Deputado Paulo Pimenta
Presidente da CDHM
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