via email do Outra Saúde
Um relatório do Tribunal de Contas do Município de São Paulo concluiu que o programa Corujão da Saúde, lançado pelo ex-prefeito e atual pré-candidato ao governo do estado João Doria (PSDB), é “inconsistente e frágil”.
O Corujão consiste em convênios com o setor privado, que disponibiliza unidades e profissionais durante a madrugada para a realização de exames que têm alto índice de espera no SUS, como mamografias, densitometrias e ecocardiogramas.
A promessa era que, depois de três meses de Corujão, a espera por exames emergenciais seria de apenas 30 dias e a fila diminuiria. Na verdade, diz o TCM, a fila aumentou. E enquanto a prefeitura anunciava que era de 77,8 mil, na verdade estava em 115 mil.
Em abril de 2017, a espera, em média, foi de 99 dias para a realização de exames. Isso não impediu a gestão Doria de, no mesmo mês, gastar R$ 800 mil com publicidade na TV para anunciar o fim da fila de exames.
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