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sábado, 28 de fevereiro de 2009

SAÚDE: Parceria beneficia pacientes atendidos pelo SUS

SÃO PAULO, 25 de fevereiro de 2009 - O hospital Sírio-Libanês (HSL) e a Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FFMUSP) firmaram uma parceria que beneficiará diretamente pacientes oncológicos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo acordo, o hospital alocará um acelerador de partículas, o Ciclotron, para a produção de radiofármacos empregados em um dos exames mais modernos para a identificação de pequenos tumores, o PEC/CT.

A parceria é um dos 19 projetos de apoio ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS), que serão implantados por meio da área de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês, em 2009. De acordo com comunicado, o PET/CT, que será doado ao Centro de Medicina Nuclear do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas, irá propiciar o atendimento de um volume de pacientes cinco vezes superior à capacidade atual.

Pelo convênio, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) será responsável pela construção de uma casamata, que abrigará o equipamento, além de fornecer mão de obra necessária para realização dos exames. A instituição também participará de pesquisas juntamente com o Instituto de Ensino e Pesquisas do HSL em parceria com o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Segundo o Superintendente Corporativo do Sírio-Libanês, Gonzalo Vecina Neto, "o maior benefício virá a longo prazo, com as pesquisas que começam em 2009. A gestão da área da pesquisa será realizada por um conselho composto por representantes das instituições envolvidas (HCFMUSP, FFMUSP e HSL) que irá aprovar e acompanhar as propostas apresentadas.". (Redação - InvestNews)

COMENTÁRIO: Não vou aqui tecer juízo de valor, mesmo porque eu não conheço detalhes dos projetos que o Sírio-Libanês vai desenvolver. O Gonçalo Vecina Neto é um profissional sério que já foi presidente da ANVISA - se não me falha a memória. O que eu sei, é que entidades que desejam manter os seus certificados de "filantropia" e que não desejam atender pacientes do SUS, transformam esta obrigação (a destinação de 60% dos seus serviços ao SUS ou 20% de atendimentos com gratuidade) em "projetos de filantropia".

O Hospital Albert Einstein, por exemplo, desenvolve projetos na periferia de São Paulo. Mas, por outro lado, não tenho notícias de que algum paciente do SUS tenha passado alguma vez pela porta do hospital...

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