Agência ANSA
ROMA - A Federação Italiana de Pediatras (FIP) informou hoje que não adiará a volta às aulas para enfrentar a difusão da gripe suína, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo informou o presidente da entidade, Giuseppe Mele, o órgão compartilha das recomendações da OMS, que nunca pediu para adiar o retorno às aulas, medida considerada de pouco ou nenhum efeito. Os italianos retornam das férias no mês de setembro e a FIP considera apenas o eventual fechamento de uma ou mais instituições de ensino.
O país também já se prepara para as estações de outono e inverno, quando deve registrar um grande número de casos suspeitos de gripe.
- Estamos treinados para as emergências, mas não nego que para algumas regiões, principalmente aquelas afetadas pela crise econômica, a pandemia representa um agravante - informou Cinzia Barletta, representante de uma sociedade médica.
Para a especialista, os maiores riscos estão "nas regiões como Campania, Lazio, Molise e Ligúria, onde há dificuldades para se obter balanços".
Segundo último relatório da OMS, a nova gripe já causou a morte de mais de duas mil pessoas. Na Itália, a campanha de vacinação contra o novo vírus deve começar no mês de outubro. O programa será realizado em duas etapas, ainda sem datas exatas.
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