Deu-se ontem, pela manhã, em Curitiba, o encontro de Osmar Dias, do PDT, com Luiz Cláudio Romanelli, do PMDB, interlocutor autorizado pelo governador Requião a ouvir a proposta do senador candidato a governador.
O presidente do PDT no Paraná, Augustinho Zucchi, chegou atrasado mas testemunhou boa parte da conversa.
Resumo da ópera: Osmar Dias disse a Romanelli que havia um compromisso tácito pelo qual ele receberia apoio da mesma frente que o apoiou em 2006 e que elegeu Beto Richa em 2010. Esse compromisso não foi respeitado, pois o PSDB vai lançar candidato próprio ao governo.
Assim sendo, Osmar pretende contar com o apoio do PT do presidente Lula, mas sabe que esse projeto só terá viabilidade se o PMDB se incorporar para derrotar o tucano Beto Richa.
Quanto a Orlando Pessuti, candidato do PMDB, Osmar Dias diz que o respeita mas não vê futuro na candidatura do vice, conforme as pesquisas que tem em mãos que indicam uma eleição polarizada desde a largada.
Osmar Dias se compromete a construir um governo que tenha a participação efetiva do PT, a quem oferece a vice. Do PP, que teria Ricardo Barros na chapa como candidato ao Senado. Do PSC de Ratinho Junior e de todos os demais partidos que conseguir agregar.
Mas ao PMDB, além do apoio à candidatura de Requião ao Senado, ficariam as áreas de governo que Osmar Dias já ofereceu aos irmãos de Requião e que incluem o controle do porto de Paranaguá, secretarias de Educação e de Saúde. Esta última parte da proposta é que mais sensibiliza Requião.
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