O câncer do colo do útero mata cerca de nove mil mulheres por ano no Brasil. Isto significa que aproximadamente 25 brasileiras morrem por dia vítimas do tumor. Os dados são do Ministério da Saúde. Segundo o médico e presidente do Instituto de Prevenção do Colo do Útero, Paulo Naud, o problema torna-se mais preocupante se for considerado que o câncer do colo do útero pode ser evitado. Com os exames de prevenção seria possível salvar milhares de vidas.
“Está faltando uma harmonização no sentido não só do acesso mais amplo da população aos exames, mas também de maior conscientização das pessoas de que esse é o único tipo de câncer que pode ser eliminado como um problema de saúde pública.”
Naud alertou que se a paciente é tratada quando a doença está em sua fase inicial, o câncer não vai avançar. A recomendação é de que o exame do papanicolau seja feito uma vez por ano. Isso não acontece principalmente entre a população de baixa renda, o que faz com que as mortes ocorram mais entre as mulheres pobres. Segundo Naud, porque falta uma estrutura hospitalar que possibilite fazer exames com frequencia.
O médico ainda ressaltou o problema da agilidade no atendimento dos hospitais públicos. Pacientes que vão aos postos de saúde podem levar mais de dois meses para receberem resultados de exames.
O Brasil registra seis vezes mais mortes por câncer do colo uterino do que os países desenvolvidos, como a Inglaterra e os Estados Unidos. Para debater o assunto, começou, nesta quinta-feira (03), o Congresso Internacional de Prevenção do Câncer de Colo do Útero em Saúde Pública. Especialistas nacionais e internacionais se reúnem em Porto Alegre (RS) até sábado (05).
De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.
“Está faltando uma harmonização no sentido não só do acesso mais amplo da população aos exames, mas também de maior conscientização das pessoas de que esse é o único tipo de câncer que pode ser eliminado como um problema de saúde pública.”
Naud alertou que se a paciente é tratada quando a doença está em sua fase inicial, o câncer não vai avançar. A recomendação é de que o exame do papanicolau seja feito uma vez por ano. Isso não acontece principalmente entre a população de baixa renda, o que faz com que as mortes ocorram mais entre as mulheres pobres. Segundo Naud, porque falta uma estrutura hospitalar que possibilite fazer exames com frequencia.
O médico ainda ressaltou o problema da agilidade no atendimento dos hospitais públicos. Pacientes que vão aos postos de saúde podem levar mais de dois meses para receberem resultados de exames.
O Brasil registra seis vezes mais mortes por câncer do colo uterino do que os países desenvolvidos, como a Inglaterra e os Estados Unidos. Para debater o assunto, começou, nesta quinta-feira (03), o Congresso Internacional de Prevenção do Câncer de Colo do Útero em Saúde Pública. Especialistas nacionais e internacionais se reúnem em Porto Alegre (RS) até sábado (05).
De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.
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