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sábado, 5 de setembro de 2009

Termina a primeira fase do Censo AMIB

no boletim da Associação de Medicina Intensiva Brasileira

Uma das grandes preocupações da AMIB ao longo de sua história sempre foi ter uma verdadeira radiografia da prática da Medicina Intensiva em nosso país. E para isso já realizou dois censos, um em 1997 e outro em 2003. A atual diretoria da AMIB levantou a questão e deu início ao Censo AMIB 2009. "Ao desenharmos a nossa campanha Orgulho de Ser Intensivista previmos essa ação, principalmente para atingirmos os nossos profissionais da Medicina Intensiva e elaborarmos outras estratégias com o intuito de realmente valorizar e melhorar o nível dos nossos médicos intensivistas e a qualidade das UTIs em nosso país", diz Álvaro Réa-Neto, presidente da AMIB.

O Censo AMIB 2009 terá três fases. A primeira delas, já finalizada, mapeou todos os hospitais com serviço de UTI cadastrados no CNES e quantificou número de leitos, tanto para UTIs destinadas a adultos, como pediátricas e neonatais, e seus responsáveis. Já em um segundo momento, a pesquisa qualitativa por amostragem identificará os recursos disponíveis e número de pacientes atendidos. E a terceira fase será a disponibilização dos dados na Internet para que possam ser atualizados em tempo real por todas as UTIs brasileiras. "Sabemos que uma UTI não é só bons equipamentos, por isso é preciso profissionais qualificados para atender com eficiência e segurança os pacientes que necessitam de cuidados intensivos", esclarece o Dr. Réa-Neto.

Reforçamos que o resultado final desse trabalho, que começou em julho de 2009 e envolveu uma equipe de sete profissionais totalmente dedicados à pesquisa e contou com o apoio das regionais, poderá ser acessado por todos os associados. Adiantamos aqui alguns números: apuramos 2.357 UTIs, totalizando 25.350 leitos em todo o país. "O Censo AMIB é de todos nós e constituirá em uma importante fonte de informação para as futuras gestões e nossos associados nas definições de estratégias para que possam melhorar a qualidade da medicina intensiva em nosso país. O médico intensivista titulado é uma necessidade real e capacitar nossos profissionais de UTI completa nossa meta de melhoria nas UTIs", afirma o Dr. Réa-Neto.

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