Uma das grandes preocupações da AMIB ao longo de sua história sempre foi ter uma verdadeira radiografia da prática da Medicina Intensiva em nosso país. E para isso já realizou dois censos, um em 1997 e outro em 2003. A atual diretoria da AMIB levantou a questão e deu início ao Censo AMIB 2009. "Ao desenharmos a nossa campanha Orgulho de Ser Intensivista previmos essa ação, principalmente para atingirmos os nossos profissionais da Medicina Intensiva e elaborarmos outras estratégias com o intuito de realmente valorizar e melhorar o nível dos nossos médicos intensivistas e a qualidade das UTIs em nosso país", diz Álvaro Réa-Neto, presidente da AMIB.
O Censo AMIB 2009 terá três fases. A primeira delas, já finalizada, mapeou todos os hospitais com serviço de UTI cadastrados no CNES e quantificou número de leitos, tanto para UTIs destinadas a adultos, como pediátricas e neonatais, e seus responsáveis. Já em um segundo momento, a pesquisa qualitativa por amostragem identificará os recursos disponíveis e número de pacientes atendidos. E a terceira fase será a disponibilização dos dados na Internet para que possam ser atualizados em tempo real por todas as UTIs brasileiras. "Sabemos que uma UTI não é só bons equipamentos, por isso é preciso profissionais qualificados para atender com eficiência e segurança os pacientes que necessitam de cuidados intensivos", esclarece o Dr. Réa-Neto.
Reforçamos que o resultado final desse trabalho, que começou em julho de 2009 e envolveu uma equipe de sete profissionais totalmente dedicados à pesquisa e contou com o apoio das regionais, poderá ser acessado por todos os associados. Adiantamos aqui alguns números: apuramos 2.357 UTIs, totalizando 25.350 leitos em todo o país. "O Censo AMIB é de todos nós e constituirá em uma importante fonte de informação para as futuras gestões e nossos associados nas definições de estratégias para que possam melhorar a qualidade da medicina intensiva em nosso país. O médico intensivista titulado é uma necessidade real e capacitar nossos profissionais de UTI completa nossa meta de melhoria nas UTIs", afirma o Dr. Réa-Neto.
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