Caiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), formada por deputados e senadores, que pretendia investigar o repasse de recursos federais a ONG's ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O governo pressionou sua base e conseguiu retirar 42 assinaturas de deputados até a meia noite de ontem.
Para ser instalada, a CPMI precisa de pelo menos 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores.
Ao todo, foram apresentadas 210 de deputados e 36 de senadores.
As do Senado se mantiveram. Sem as 42 da Câmara o número mínimo de 171 não foi alcançado - restando apenas 168 apoios à CPMI.
A leitura da CPMI aconteceu na tarde de ontem, em sessão do Congresso Nacional. A partir dalí abriu-se o prazo, até a meia noite, para a retirada ou inclusão de novas assinaturas.
Para o deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS), co-autor da CPMI com a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), a culpa da queda da comissão foi dos "ruralistas melância, que assinam o requerimento de criação e depois, pressionados pelo governo, murcham, e retiram seu nome do pedido".
Atualização das 14h30 - Relatório final em posse do deputado Onix mostra que 44, e não 42 deputados retiraram suas assinaturas da CPMI. Isso porque 42 retiraram depois da leitura, ontem. Outros dois haviam retirados na terça-feira.
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