É desse tipo de gente que saem essas universidades.
A Uniban fazia uns anuncios na radio Bandeirantes aonde falava o vice-reitor. Como dizia sabiamente George Bernard Shaw, a linguagem é o melhor documento de identidade. O portugues do sujeito era de quiosque de praia, E era vice-reitor.
São universidades caça-niqueis, não tem qualquer espirito universitario, qualquer compromisso real com a educação, tendo capital se compram predios em leilões mal cheirosos, moveis de 3ª, professor acha com facilidade, pagou e dão aula, depois é só investir em marketing. Não tem e nunca terão espirito de universidade porque não são lideradas por educadores de verdade e sim por comerciantes para quem tanto faz escola como posto de gasolina.
Esse foi o maior erro do MEC e do CFE au autorizar esse tipo de falsa universidade. O requisito principal deveria ser o dos organizadores do empreendimento, que curriculo tem, isso é mais importante do que o dos professores e hoje não é filtro para autorizar a instituição. Não é só essa do ABC, no Rio tambem há universidades criadas por comerciantes de qualquer coisa e uma delas é das maiores do Rio.
Então esperar espirito universitario dentro de um negocio de bicheiros, sucateiros ou donos de empresas de transporte de carga, seria demais.
E não se culpe a globalização. Universidade na Europa e nos EUA é coisa séria, a esmagadora maioria não tem fins lucrativos, são fundacionais e são rigorosamente avaliadas pelo publico discente, ninguem investe em coisa ruim quando escolhe universidade para os filhos, nos EUA é rara a universidade que tenha menos de 70 anos de fundação, as grandes tem dois seculos, na Europa idem.
Por causa dessa liberalidade excessiva, confundida com democratização do ensino, temos hoje no Brasil mais de 1.200 faculdades de direito, contra 182 nos EUA e temos no Brasil mais faculdades de medicina do que toda a Europa. Estamos enganando jovens e seus pais, formando falsos preparados para nada, uma legião de desempregados diplomados, na recente inscrição para emprego de garis no Rio se inscreveram 2.000 com curso superior.
Quando aqui se discute a decisão sobre essa jovem expulsa da Uniban esta se discutindo coisa errada.
Não foi uma universidade que a expulsou indevidamente, foi um local onde era uma fabrica que faz de conta que é universidade e acha que com isso mantem a aparencia de ambiente familiar, como nos antigos “”reservados”” de bares de subuirbio, devem achar que é bom para o marketing, o ABC é de fato uma região bem conservadora.
Comentário do Nassif
No começo dos anos 90, através do meu programa “Dinheiro Vivo”, na TV Gazeta, investi contra o presidente de uma associação de escolas particulares de São Paulo. Ele deu uma entrevista condenando uma decisão que obrigava a escola a aceitar alunos com deficiência física – ou coisa parecida. O sujeito era de uma truculência incontida. Quebramos o pau durante alguns dias.
Vendo as fotos do presidente da Uniban, me pareceu o mesmo típico físico. Não deve ser o mesmo. Mas alguém poderia lembrar quem foi o presidente dessa associação no início dos 90?
Por Francisco Bicudo
Caro Nassif, acho que você se refere ao famigerado José Aurelio de Camargo, que era presidente do Sindicato das Escolas Particulares de São Paulo (Sieeesp) na época, e que ao “justificar” a recusa de matrícula de uma aluna portadora do HIV (o nome da pequena era Sheila), afirmou que “crianças com Aids não precisam estudar, pois já nascem com atestado de óbito assinado”. Nojento, abjeto, deplorável e fascista.
Vamos rebatizar a Uniban
no blog do Noblat
Como deveria daqui para frente ser conhecida a Uniban, a universidade de São Bernardo do Campo que expulsou a aluna quase agredida por usar um vestido curto?
Duas sugestões de leitores: Unitalibã e Unibambi.
Deixem outras aqui.
Quem sugeriu Unitalibã e Unibambi deverá voltar a sugerir no espaço de comentários deste post.
Se as sugestões foram muitas e boas, vocês elegerão depois a melhor. E quem tiver sugerido primeiro o nome afinal escolhido será premiado com um cd duplo de músicas, oferta da Estação Jazz & Tal.
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