Vistoria da Corregedoria do Estado, às 9h, verificou seis médicos ausentes no trabalho. “A equipe encontrou uma certa dificuldade em atestar o comparecimento dos médicos, pois as escalas não se encontravam visíveis nos respectivos setores”, afirma relatório da Corregedoria, setor da Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral.
“A coleta de dados apurou o cumprimento dos plantões presenciais e dos realizados à distância, para nos certificarmos de que os médicos estavam realmente à disposição das instituições em que atuam”, explicou o corregedor e ouvidor Luiz Carlos Delazari (foto).
“Trata-se de uma ação preventiva, que tem como meta a preservação do patrimônio público e a garantia de bons serviços prestados à população, além da manutenção dos princípios da legalidade e da moralidade na administração pública”, disse ele. A Corregedoria é um setor da Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral
Foram realizadas visitas em quatro unidades — Hospital Regional do Litoral, Hospital do Trabalhador, Hospital Colônia Adauto Botelho e Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier.
A vistoria é um pedido do governador Roberto Requião para evitar casos de falsificação em folhas de frequência, que levaram a antiga Santa Casa de Paranaguá e pagar por plantões não realizados por médicos. Equipes da Corregedoria visitaram os hospitais no último dia 19, uma terça-feira, e pediram ao diretor ou responsável pelas unidades a escala de médicos e plantonistas do dia.
No Hospital do Trabalhador e no Adauto Botelho, os técnicos da Corregedoria não encontraram problemas. Os médicos escalados estavam presentes, ou haviam justificado a ausência. Além disso, a escala de trabalho estava afixada em local visível, e sob supervisão dos coordenadores de cada área.
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