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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sobre a natureza do escorpião

Olha só que matéria tendenciosa esta publicada n'O Globo:


"Gastos do governo com funções gratificadas crescem 119%

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva inflou o número de cargos de confiança e está gastando mais com essas nomeações sem concurso – grande parte fruto de indicações políticas. Dados recentes do Ministério do Planejamento – revelados em reportagem de Gustavo Paul e Cristiane Jungblut do jornal "O Globo" desta segunda-feira – apontam que, entre 2002 e 2009, o número de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) aumentou 24,6%, passando de 18.374 para 22.897. Já as despesas com essas e outras funções gratificadas do Executivo passaram de R$ 555,6 milhões em 2002 para R$ 1,222 bilhão em 2009, um salto de 119,9%."
Vou citar apenas um exemplo bem básico para demonstrar a manipulação irresponsável de dados neste caso:
Os auditores que fazem parte do DENASUS - Departamento Nacional de Auditoria - apesar da determinação de inúmeras demandas judiciais, recomendações do TCU e leis/decretos federais, somente tiveram sua atividade regulamentada durante o governo Lula, tendo passado quase 15 anos de lutas
.
Auditoria é atividade própria e típica de Estado (responsável pela auditoria dos recursos do SUS, uma bagatela de "pouco mais" de R$60 Bi/ano) que havia sido deliberada e irresponsavelmente desmontada e aniquilida durante o reinado FHC/Serra e que foi reabilitada (em parte) com a criação de uma gratificação. Isto ocorreu em várias outras áreas de atuação dentro da máquina pública. Os salários ficaram congelados (e encolheram) por 8 (OITO) anos e a "Avalanche Neoliberal" praticou a política de terra-arrasada no serviço público.

Nada a ver com indicação política, nada a ver com favorecimentos excusos, nada a ver com aparelhamento da máquina. Pura e simplesmente  justa recomposição da remuneração de funcionários CONCURSADOS através de uma gratificação por desempenho.

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