Feito candidato do PSDB ao governo, o prefeito Beto Richa enfrenta agora o desafio de montar a mais ampla frente partidária possível para dar substância à sua campanha. Até agora, a aliança está magra: conta tão somente com o PSB, liderado pelo vice Luciano Ducci, que o substituirá no cargo a partir de abril. Não há firmeza em nenhuma das demais legendas que sustentaram sua reeleição em 2008.
Um partido, claro, já saiu. É o PDT, de Osmar Dias, que com ele disputará a eleição. O PPS ainda pensa ser possível restabelecer a antiga aliança, desde que um dos dois, Beto ou Osmar, desista de concorrer. Se isso não for possível, o PPS cogita lançar candidato próprio na pessoa de seu presidente, Rubens Bueno. O DEM, se depender do seu presidente estadual, deputado Abelardo Lupion, também quer candidatura única, mas não esconde a preferência por Osmar.
Surgem agora rumores, contudo, de que o DEM pode ficar ao lado de Beto Richa e aliviar sua angústia por aliados. É que o ex-governador e empresário da área de seguros João Elízio Ferraz de Campos teria abandonado a ideia de disputar o Senado pela legenda e estaria se oferecendo (assim como parte de sua poupança) para ser o vice na chapa do prefeito.
Se a ideia se concretizar, poderá ressurgir no Paraná uma estrutura de poder que tem suas origens no Ba me rindus: João Elizio foi diretor do antigo banco, conselheiro político e tesoureiro de campanha de seu último dono, o ex-senador José Eduardo de Andrade Vieira, que por sua vez é tio de Fernanda, mulher de Beto.
Só vai faltar ressurgir o velho bordão da propaganda: “E a poupança Bamerindus con tinua numa boa”.
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