Reunidos em assembleia nesta sexta-feira (5) professores da rede estadual de ensino aprovaram greve a partir da próxima segunda-feira (8).
Os grevistas aprovaram a realização de comandos de greve na porta das escolas a partir desta segunda-feira e planejam uma manifestação na Avenida Paulista às 14h de sexta-feira (12).
Os professores reivindicam reajuste salarial de 34,3% e afirmam que estão com os salários congelados há cinco anos. Os professores se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais.
A Secretaria de Estado da Educação divulgou nota em que considera a aprovação da greve pela assembleia uma decisão política. Ainda de acordo com a secretaria, a pauta da assembleia é inimiga da melhoria da qualidade da educação de São Paulo. E que a maioria dos professores não vai se mobilizar em relação a essa pauta que só prejudica o ensino público e que é contrária aos próprios interesses dos professores.
Em tempo: o Conversa Afiada reproduz o comentário do amigo navegante Augusto da Fonseca.
Enviado em 06/03/2010 às 9:18
Governo Serra trata 10 mil professores em assembleia como moleques
É o que dá a entender a nota da Secretaria de Educação do Governo Serra, diante da decisão de greve da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, em assembléia realizada ontem. (Fonte: Folha Online)
1. Para começar, a Secretaria diz que a greve é política. Como se fosse algo absurdo!
Alguém precisa explicar para eles que toda greve é política.
Tem que explicar também que um dos principais instrumentos de construção de uma sociedade democrática é a greve. Ou, se quiser, os movimentos sociais de um modo geral.
2. Depois, a Secretaria diz que “essa pauta só prejudica o ensino público e é contrária aos próprios interesses dos professores“
Portanto, esses 10 mil professores só querem prejudicar o ensino público. São uns e umas moleques!
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