A ficha dos eleitores do novo governador do DF
Com 13 votos de um total de 25, Rogério Rosso (PMDB), ex-administrador da cidade de Ceilândia no governo Joaquim Roriz e ex-presidente de empresa estatal no governo José Roberto Arruda, acabou de ser eleito governador-tampão do Distrito Federal.
Vamos à ficha da maioria dos deputados que o elegeu:
1. Ailton Gomes (PR) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM
2. Benedito Domingos (PP) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM
3. Benício Tavares (PMDB) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM. Aparece em vídeo.
4. Eurides Brito (PMDB) - denunciada por causa do escândalo do mensalão do DEM. Aparece em vídeo enchendo a bolsa com dinheiro
5. Rogério Ulysses - expulso do PSB. Denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM
6. Roney Nemer (PMDB) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM.
Os deputados distritais Rubens Brunnelli e Leonardo Prudente renunciaram ao mandato por causa do escândalo do mensalão do DEM.
Brunelli apareceu em vídeo rezando pela graça alcançada de receber dinheiro do esquema. Prudente, escondendo dinheiro nas meias.
Os dois foram substituídos por Pedro do Ovo (PR) e Geraldo Naves (DEM), que também votaram em Rogério Rosso para governador-tampão.
Naves foi aquele que esteve preso na Penitenciário da Papuda até recentemente. Envolveu-se na tentativa de Arruda de subornar o jornalista Edson Sombra, testemunha-chave do mensalão.
Saiu da Papuda para ajudar a eleger o novo governador.
Rosso teve ainda mais dois votos de fichas-sujas:
* Batista das Cooperativas (PRP) - indicou funcionários para trabalharem na administração da cidade de Águas Claras. Vários deles fortam flagrados trabalhando na cooperativa do próprio deputado.
* Aguinaldo de Sena (PRB) - responde a processo por improbidade administrativa. Foi secretário de Esportes do governo Arruda.
Em resumo: dos 13 votos de Rosso, 10 estão manchados por escândalos.
Tem ou não de haver intervenção no Distrito Federal?
O Procurador Geral da República está certo ao defender a intervenção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário