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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Paraná contará com mais dois hospitais regionais


O governador Orlando Pessuti afirmou, na tarde desta quarta-feira (14), que o Governo Federal aplicará cerca de R$ 28 milhões para a implantação de dois novos hospitais regionais no Paraná. Uma reunião com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão e prefeitos da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi), confirmou que Cornélio Procópio e Toledo receberão as obras. O encontro no Ministério da Saúde, em Brasília, selou o trabalho de deputados federais das duas regiões que conseguiram a liberação de recursos por meio de emendas parlamentares. 



“Era uma reivindicação antiga dos dois municípios a construção desses hospitais. Mostramos ao ministro a nossa política de hospitais regionais e pedimos a liberação dos recursos pelo Ministério da Saúde”, disse Pessuti. 


A unidade de Cornélio Procópio contará com investimentos de aproximadamente R$ 15 milhões e beneficiará 200 mil habitantes dos 19 municípios do Norte Pioneiro. O hospital deverá ser construído em um terreno cedido pela prefeitura do município, localizado á 5 quilômetros do centro, nas proximidades do aeroporto. 

Já a unidade do município de Toledo está orçada em R$ 13 milhões e deve atender a população dos municípios do Oeste do Paraná. A emenda que pedia a liberação de recursos havia sido apresentada no ano passado. 

“O ministro se comprometeu se empenhar nesses dois projetos que vão atender regiões importantes do nosso estado para isso irá fazer um pedido ao Ministério do Planejamento para que sejam liberados os recursos para podermos iniciar a parte dos projetos e processos licitatórios”, contou o secretário de Saúde, Carlos Moreira Junior. 


COMENTÁRIO: A cada ano de funcionamento, um hospital consome - em custeio - o mesmo valor gasto em sua construção. Não se trata apenas da "casca" e do "recheio" (cimento, tijolos e equipamentos), mas de recursos humanos capacitados. Por exemplo: não temos força de trabalho com capacitação legal e formal  em número suficiente para trabalhar nas UTIs que "ganhamos" do MS.

Equipamentos de alta complexidade em saúde tem que trabalhar em regime de "economia de escala" para não se tornarem perigosamente deficitários. A escala populacional necessária para um hospital é de 100 a 150 MIL habitantes. 

Depois vem a questão nunca resolvida de "quem é que vai tocar" a instituição. Qual modelo de gestão? Será o pagamento (altamente irregular) via RPA do Hospital do Litoral? Ou teremos uma ação entre amigos cedendo a obra pronta e acabada para exploração de alguma OSS (como é o caso dos tucanos paulistas)?




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