O máximo de continuidade é, paradoxalmente, do maior estado, daquele que mais perto está do chamado Primeiro Mundo. Ao contrário de confirmar, nas eleições estaduais, o que se espera de uma sociedade moderna, a política de São Paulo tem ficado cada vez mais parecida com a dos estados tradicionais. Lá, a se manter a vantagem de Alckmin sobre Mercadante, o PSDB chegará a 2014 comemorando seu vigésimo aniversário no Palácio dos Bandeirantes.
Nenhuma oligarquia dos estados pobres do Norte/Nordeste conseguiu tamanha proeza no Brasil contemporâneo. Depois da redemocratização, nem os Antonio Carlos, os Sarney, os Amazonino Mendes, os Siqueira Campos, os Lavoisier ou os Maia, chegaram nem perto. Nenhum deles teve tanta competência para se manter no poder. E o engraçado é que são os tucanos de São Paulo os que mais advogam a alternância como remédio para os males de nossa administração pública.
Leia o artigo inteiro no blog do Noblat:
A Sucessão nos Estados
De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Popul
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