Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registra uma média anual de 70 mil mortes por infarto
No último domingo do mês de setembro se comemora o Dia Mundial do Coração. Segundo especialistas, a data é importante para lembrar à população da importância de cuidar desse órgão vital. Levantamentos apontam que as doenças cardiovasculares representam a primeira causa de mortalidade no Brasil e no mundo. Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registra uma média anual de 70 mil mortes por infarto.
O diretor geral do Instituto Nacional de Cardiologia, Marco Antonio de Mattos, explica que alguns cuidados essenciais precisam ser tomados para manter o coração saudável. "Nós devemos praticar exercícios físicos regularmente. O ideal são os exercícios aeróbicos, pelo menos quatro vezes na semana, entre quarenta a cinquenta minutos. Não podemos deixar de lado os hábitos alimentares saudáveis, evitando a gordura e frituras, para que se possa manter o colesterol no sangue em nível normal, ou seja, abaixo de duzentos miligramas".
Os problemas cardiovasculares podem ser fatais, principalmente quando a pessoa não sabe que sofre desse mal. Segundo Marco Antonio de Mattos, problemas como palpitações fortes e desmaios podem ser sinais de alguma doença cardíaca. "O coração pode dar algumas manifestações clínicas. Os principais sintomas, e que merecem a procura por auxílio médico, é a falta de ar, o excesso de cansaço para fazer esforço físico, dor no peito, palpitações ou acelerações do ritmo cardíaco, taquicardia e o desmaio." O médico explica que o nome científico do desmaio é síncope e a mesma pode ser uma manifestação de uma doença cardíaca grave.
Ele ressalta que, ao apresentar qualquer um desses sintomas, é preciso procurar um cardiologista e realizar os exames necessários. Segundo Marco Antônio, para quem já sofre de hipertensão, os cuidados precisam ser redobrados. Além do acompanhamento médico e da prática de exercício físico, é preciso ter uma alimentação impecável, ficar longe do sal e do cigarro, pois o tabagismo compromete o bom funcionamento cardíaco e respiratório.
Confira a íntegra da entrevista com Marco Antônio de Mattos realizada pela Web Rádio Saúde
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