Páginas

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sigilo rompido em NY: US$ do Banestado no Israeli Bank

          
Novo escândalo financeiro: o Israeli Discount Bank foi obrigado a quebrar o sigilo de contas bancárias de brasileiros em sua agência de Nova York, localizada no elegante endereço 511, Quinta Avenida. O rompimento deu-se após acordo entre os EUA e o Brasil.
Nos cofres do Israeli Bank estavam recursos enviados por 114 brasileiros. Agora todos convocados pela Polícia Federal para explicar sua origem. Segundo revela hoje Mônica Bergamo, na Folha de SP, apenas oito destes 114 brasileiros teriam declarado ao Banco Central ter recursos no exterior, e estariam, portanto, livres de processo por sonegação e evasão de divisas.
Os demais, 104 nababos brasileiros, são do Paraná, de SP, Minas, Rio Grande do Sul. Algumas contas pertenciam a sonegadores e doleiros bem humorados, pois nominadasTimbalada, Cangica, Queijadinha, Gastrite, Fabuloso e Divirta-se. Apesar da graça e do bom humor, a corda vai apertar. Haja bons advogados.
O juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, – especializado em crimes contra o sistema financeiro e em combate à lavagem de dinheiro – conduz o caso




A história pode ter raízes no ruidoso escândalo do Banestado, Banco do Estado do Paraná, que descobriu consideráveis somas de brasileiros, vários deles conhecidíssimos, num programa de evasão de divisas.
O relatório final da CPI do Banestado, assinado em 2004 pelo deputado José Mentor, do PT, chegou a pedir 91 indiciamentos de acusados de envolvimento em esquema de envio de remessas ilegais para o exterior.

A investigação no Israeli Discount Bank só começou quando explodiu, em Nova York, o caso Bernard Madoff, que seria um dos sócios de um dos diretores do Israely DB, Sy Syms Merns, cujo verdadeiro nome era Seymour Merinsky, este falecido em 2009.
Com um golpe estimado em 65 bilhões de dólares, Bernard Madoff conseguiu realizar a maior fraude da história de Wall Street.
Condenado pela Justiça dos EUA, cumpre pena de 150 anos de prisão.
Será que aqui, como lá, ainda veremos o castigo dos ímpios?
Já fervem as melhores bancas de advocacia do país, desde Curitiba até SP, BH e Brasília, na preparação de antídotos ao ruidoso rompimento dos 114 sigilos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário