Esta charge do Ziraldo foi publicada na década de 70 (do século passado...) e fez o maior furor lá em casa.
Quem me mandou uma cópia foi o meu tio Caíto, que morava aquela época no Rio de Janeiro. Ele queria zoar (ou melhor, usando a linguagem da época, "tirar um sarro") com a Dona Aurinha, minha mãe, que colava um cartaz com recomendações de segurança no lado de dentro de nossas malas cada vez que a gente ia para o Rio passar férias.
Ia agasalho, casaco de neve, traje de amianto para o caso de incêndio e um mapinha de acesso ao abrigo mais próximo em caso de guerra nuclear.
Caíto vinha buscar a gente com seu Fuscão Azul de motor envenenado de rodas da "tala larga", escapamento esportivo e toca-fitas. A gente ia ao Maracanã com o Caíto, o "Pingo", que era marido de minha tia, e os meus primos Russo e Rodrigo.
A chance de dar m(*)rda era enorme, pois o Rodrigo é flamenguista, o Caíto tricolor, o Russo vascaíno e eu botafoguense.
Dei um jeito de enquadrar a charge e coloquei em destaque na parede do nosso quarto. Chico e eu dávamos gargalhadas.
Dona Aurinha ficou emburrada uma semana...
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