no blog do Zé Beto
Diante da revelação do processo por homicídios que pesa sobre o atual presidente do Sindicato dos Funcionários da Assembleia Legislativa (Sindilegis), pergunta-se: quem o protegia dentro da Assembleia Legislativa, onde está há 30 anos, 21 dos quais com ficha na polícia? Por que os deputados de oito legislaturas deixaram para lá as denúncias de ameaças que agora pipocam? Como um comissionado pode ser o representante de funcionários de carreira? Se tudo o que vem à tona agora é, de fato, verdade, por que os ex-presidentes anteriores não pediram a intervenção da policial para limpar a área deste que, ao que parece, era um grupo violento travestido de equipe de segurança?
Baile do horror
Do jornal Gazeta do Povo:
Ex-segurança da Assembleia é acusado por duplo homicídio
Edenílson Carlos Ferry, o Tôca, foi denunciado pelo MP por dois assassinatos em 1990. A defesa dele nega o crime. Julgamento ainda não ocorreu
O presidente do Sindicato dos Servidores Legislativos da Assembleia do Paraná (Sindilegis) e líder dos ex-seguranças da Casa, Edenílson Carlos Ferry, conhecido como Tôca, responde há 21 anos na Justiça pela coautoria de um duplo homicídio. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MP), o crime ocorreu em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, em fevereiro de 1990. Há quase dois anos, um recurso impetrado pela defesa de Tôca está parado no cartório da Vara Criminal de Colombo, aguardando os argumentos do Ministério Público.
Tôca foi o principal pivô da ocupação do prédio da Assembleia por 200 policiais militares, na quarta-feira. O grupo de seguranças liderados por Tôca, composto por cerca de 50 pessoas, foi demitido durante a mudança de administração da Assembleia. Insatisfeitos, os seguranças, segundo deputados, estavam fazendo ameaças. A PM foi chamada para garantir a integridade física dos parlamentares.
Morte no baile
Segundo a denúncia do MP contra Tôca, no dia 26 de fevereiro de 1990, o ex-segurança da Assembleia e um policial prestavam serviço de segurança privado na parte externa de um salão onde ocorria um baile carnavalesco, no bairro Vila Guaíra, em Curitiba. Os dois teriam suspeitado de que um homem e um adolescente estavam tentando furtar um veículo estacionado nas proximidades do salão. Leia o restante deste artigo »
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