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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Número de pobres poderá cair de 8,2 milhões para 2,2 milhões por meio do Bolsa Família

Erradicar pobreza extrema é o objetivo de estudo apresentado pelo Ipea na SAE

Resgatar os milhões de brasileiros que ainda se encontram na linha de pobreza extrema é o objetivo do estudo "Erradicar a pobreza extrema: um objetivo ao alcance do Brasil", apresentado hoje, 14, por técnicos de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).
Entre os obstáculos citados no estudo como empecilho para a erradicação da pobreza, estão a definição do que seja a pobreza extrema, a falta de objetividade no processo de construção de linhas empíricas e a ligação precária que as famílias extremamente pobres têm com o mercado de trabalho.
O texto sugere a adoção de uma linha político-administrativa para que seja feito um monitoramento do combate à pobreza extrema. Essa metodologia, segundo os especialistas, vai ocasionar uma série de vantagens por permitir a continuidade da política de combate à pobreza do governo anterior.
"Além disso, essa linha possibilita o uso do Programa Bolsa Família como instrumento para atingir a erradicação da pobreza extrema e minimiza a dependência do governo federal em relação às demais esferas do governo", disse o técnico Rafael Osório.
De acordo com os indicadores apresentados, a quantidade de pobres em 2009 era de 8,2 milhões de pessoas. Ao implementar a primeira etapa do programa, esse número cairia para 4,3 milhões de pessoas.  Em uma segunda etapa, o estudo considera que 2,2 milhões de pessoas se encontrariam em situação de pobreza extrema, número que chegaria a zero em um terceiro momento.

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