O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), passará por uma verdadeira prova de fogo nesta semana. Há 14 anos no cargo, a gestão do tucano está no centro de denúncias de corrupção e hoje, a partir das 13 horas, haverá um protesto organizado por partidos políticos e entidades do movimento popular pedindo a saída dele do comando da Casa.
O vereador tucano é acusado de favorecer a empresa de publicidade da esposa com contratos milionários. Também é apontado como responsável pela contratação de funcionários fantasmas oriundos da Assembleia Legislativa do Paraná.
Diante das denúncias de corrupção na Casa, tradicionais aliados de Derosso o abandonaram à própria sorte. Jogaram-no ao mar, literalmente. É o caso do prefeito Luciano Ducci (PSB) e do governador Beto Richa (PSDB), que lavaram as mãos. Ambos defenderam publicamente a investigação do presidente da Câmara. Nenhum deles pôs a mão no fogo por Derosso.
Numa reunião “secreta” realizada na última sexta-feira (29) com vereadores da base governista, Derosso explicitou irritação com “traíras” do próprio ninho tucano. Para ele, essas denúncias são fruto da disputa pela vice de Ducci. Ou seja, trata-se de “fogo amigo” disparado de dentro do PSDB.
A pergunta que o mundo político faz nesta segunda-feira é a seguinte: Derosso ainda teria força suficiente para manter calados os demais 37 vereadores da Casa? Além da Professora Josete (PT), algum outro parlamentar “ousará” levantar-se contra o trono do presidente tucano?
Eis a prova de fogo de Derosso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário