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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sai seleção de áreas para médicos quitarem FIES

Medida incentiva a atuação em regiões com maior carência na Atenção Básica e especialização em setores mais demandados

O governo federal avançou em mais uma iniciativa para levar profissionais médicos para as regiões mais carentes desse tipo de profissional. A partir desta sexta-feira (26), aqueles que optarem por atuar na Atenção Básica em um dos 2.282 municípios definidos pelo Ministério da Saúde terão abatimento de até 100% do crédito com o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). Já os recém-formados que optarem por fazer residência médica em uma das 16 áreas prioritárias definidas terão extensão do prazo de carência do Fies. É o que determina a Portaria conjunta nº 2 publicada no Diário Oficial da União.
(Confira matéria completa e tabelas aqui)
"As medidas fazem parte de uma ampla estratégia do ministério de combate aos desequilíbrios regionais na oferta de especialistas e na Atenção Básica", afirma a Diretora de Programas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad. O documento complementa a portaria 1.377 publicada em 13 de julho, que havia estabelecido os critérios para a seleção das áreas e regiões com dificuldade de retenção desses profissionais.
Nas especialidades beneficiadas, a portaria contempla áreas como Anestesiologia, Cancerologia, Geriatria e Neurocirurgia (veja tabela), que são consideradas escassas e de difícil contratação. As áreas prioritárias de atuação desses especialistas serão cirurgia do trauma; medicina de urgência; neonatologia e psiquiatria da criança e da adolescência. Elas foram definidas considerando as políticas públicas estratégicas para o SUS, que abrangem a Rede Cegonha, a Rede de Urgência e Emergência e a Rede Oncológica, bem como as áreas em que se identificou carência na oferta de formação de especialistas.


Comentário da Ligia Cardieri:
Mario,
Tou bem   impressionada com esses passos   no sentido de  desconcentrar os médicos  generalistas  e especialistas  e poder efetivar o SUS pra todos, com qualidade.
Anos atrás eu propunha que teria que haver politica pra "forçar "os médicos formados em Universidades publicas a prestarem serviço civil  onde não há médico....
Senti na pele  a dificuldade pra ter médico do PSF mesmo em União da Vitõria; ouvi igual queixa agora quando fui fazer palestra na Conferencia de Irati....
Mas é claro que isso é quase impossível de ser aprovado em nosso Congresso , estamso longe de poder fazer o que Cuba fez nos anos 70....
Então, é mesmo pelos muitos incentivos de carreira/formação que se poderá ,quem sabe em breve,  democratizar o acesso a médicos.

Espero que monitorem isso  pra se confirmar se vamos ter os resultados esperados.

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