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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Malária: municípios da Amazônia Legal vão receber 1,1 milhão de mosquiteiros com inseticida

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Quarenta e sete municípios da Amazônia Legal vão receber 1,1 milhão de mosquiteiros ou cortinados impregnados com inseticida de longa duração. A estratégia faz parte da campanha Mobilização contra a Malária, lançada hoje (5) pelo Ministério da Saúde.
O governo pretende ainda reforçar a importância do diagnóstico precoce na região e incentivar a realização do tratamento completo – que varia de três a sete dias, dependendo do agente etiológico. Agentes da Estratégia Saúde da Família e agentes de endemias vão orientar a população local com base em materiais como panfletos, gibis e DVDs.
A campanha faz parte do Projeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira, iniciativa patrocinada pelo Fundo Global de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária. Os principais objetivos são apoiar os municípios no controle da doença, aumentar os pontos para diagnóstico, distribuir mosquiteiros, aumentar o envolvimento das comunidades em regiões de risco e estimular o trabalho conjunto com países vizinhos.
Em todo o mundo, cerca de 240 milhões de casos de malária são registrados anualmente, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). As regiões mais afetadas são a África, a América do Sul e a Ásia.
A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente. Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor são os igarapés, em razão da água limpa, sombreada e parada.
Se não for tratada, a malária pode evoluir rapidamente para a forma grave e causar a morte. Entre os sintomas mais comuns estão dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo chegar a meses em condições especiais.

Um comentário:

  1. Já na década de 90 do século passado os veneneiros tentaram esta medidas e, também, o uso de avião agricola para realizar pulverizações (fumacê aéreo), para o que o Ministério da Saúde se posicionou contrário. Bem depois do advento da liberação dos transgênicos aos poucos o Governo Federal vai abrindo cada vez mais as porteiras para a incensatez.

    Alfredo Benatto

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