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sábado, 3 de setembro de 2011

Recursos para o SUS

no Correio Braziliense


A presidente Dilma Rousseff defendeu, durante o discurso no Congresso do PT, mais recursos para financiar o Sistema Único de Saúde (SUS). Ela afirmou não ser possível que o Brasil "com a importância que tem, tenha um investimento em saúde 40% menor que a Argentina, 27% menor que o Chile". A presidente não citou, contudo, de onde viria esse financiamento nem tampouco fez referência à tramitação da Emenda 29 no Congresso Nacional.

Ela também defendeu as ações na área econômica, lembrando que mantém a tradição dos tempos do governo Lula, quando estourou a primeira crise internacional, em 2008. E saiu do encontro com o apoio do PT ao seu governo. "Presidente Dilma, o PT participa, apoia e sustenta as políticas do nosso governo", afirmou o presidente do PT, Rui Falcão. "Aplaudimos a recente decisão de baixar as taxas de juros e que cheguem ao final do governo ainda mais baixas", afirmou.

As resoluções políticas do Congresso do PT, que serão divulgadas em um documento no final do encontro, contudo, trarão uma crítica velada ao governo Dilma por conta do aumento do superavit primário para R$ 127 bilhões, uma vez que o partido mantém uma defesa contundente do aumento dos investimentos como forma de promover o crescimento da economia. "Os investimentos precisam aumentar", afirmou ontem o presidente do PT, Rui Falcão, ao mencionar ainda o controle dos juros e da inflação, também apontados no texto (veja infografia ao lado).

O texto tem 110 pontos. Em várias passagens do documento que o PT pretende aprovar amanhã, constam menções ao governo de Lula. Uma delas é no que tange aos programas sociais, vistos como legado do ex-presidente que Dilma dá continuidade. Também falará, ainda que de forma genérica, do marco regulatório das comunicações, ponto que o governo Lula levou avante e que a administração de Dilma Rousseff deixou de lado.Também haverá menções à necessidade de promover um ritmo mais dinâmico à reforma agrária. (DR e PTS)


Defesa de imposto maior para o cigarro

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu ontem em Canoas (RS) o aumento da tributação sobre cigarros e bebidas alcoólicas como forma de ampliar os recursos para financiamento da saúde pública. Padilha também propôs a ampliação da parcela repassada ao sistema público de saúde do seguro DPVAT, destinado a financiar a assistência médico hospitalar de vítimas de acidentes de trânsito. "Defendo que a tributação sobre álcool e tabaco, tanto federal quanto estadual, reverta em recursos para a saúde", declarou o ministro. Na última quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff defendeu a criação de um tributo ou aumento nos impostos atuais como a solução para ampliar a fonte de financiamento para a saúde e a aprovação da Emenda 29 no Congresso.

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